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Estudos

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Na segunda carta de Paulo a Timóteo (3.16-17), encontramos o texto que diz:

 

"Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra."

 

 

A Bíblia é o livro das Sagradas Escrituras. Mas a primeira e mais simplória objeção à Bíblia é a de que "ela foi escrita por homens", daí porque não merecer crédito. Tais críticos em regra gostam de livros, revistas e jornais... todos escritos por homens! E também mandam seus filhos à Escola, o que é uma incoerência!

Na Bíblia está escrito que Deus, para a divulgação do plano de salvação, não usa anjos, mas "a descendência de Abraão", isto é, homens transformados pela palavra de Deus, e nisto está um dos pontos salientes da sabedoria de Deus. É Deus operando no homem e na sua história! O fato é que Deus fez o homem para a sua glória e busca-o ética e incansavelmente como parceiro de seus maravilhosos planos. Foi assim também na revelação de sua Palavra, ao tomar a descendência de Abraão para entregar-lhe sua revelação. Sim, porque a Bíblia não é filosofia nem ciência, mas algo maior: é revelação, o descortinamente progressivo da verdade de Deus. Assim, podemos afirmar que a Bíblia não se preocupa em provar, mas em mostrar e revelar, persuadindo o homem à fé.

A Bíblia mostra a Divindade como "o Deus das alianças". Todo ato ou promessa de Deus está envolvido em alianças, que são pactos inquebrantáveis. Assim Deus estabeleceu alianças com os homens, a partir de Adão, passando por Abraão, Noé e Davi, e também com a nação de Israel, através de Moisés, e, por fim, com toda a humanidade através de seu Filho, Jesus Cristo, isto é, o Deus que se fez homem., para estabelecer, de uma vez para sempre, a aliança eterna.

No Jardim do Éden Deus criou o homem, Adão, e mostrou-lhe sua Palavra, "e lhe deu a seguinte ordem: de toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás: porque no dia em que dela comeres certamente morrerás" (Gênesis 2.16-17). Essa ordem era toda a Bíblia para Adão e sua geração.

Veio a desobediência e suas consequências devastadoras para o homem, mas na oitava geração de Adão, isto é, com Enos, "daí se começou a invocar o nome do Senhor" (Gn 4.26).

No início, quando o homem vivia em cavernas e tendas, antes da escrita, a revelação da palavra de Deus foi passada "oralmente", isto é, foi verbalizada de geração a geração. Podemos perceber isso no tempo dos Juízes, na indagação de Gideão, aquele jovem que foi surpreendido pelo Anjo do Senhor quando colhia o trigo, antes que os midianitas o tomasse. O Anjo falou: "O Senhor é contigo, homem valente. Respondeu-lhe Gideão: Ai, senhor meu, se o Senhor é conosco, porque nos sobreveio tudo isto? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: não nos fez o Senhor subir do Egito? Porém, agora o Senhor nos desamparou, e nos entregou nas mãos dos midianitas."

Nos dias de Jacó, quando seus filhos constituíam suas famílias, que viriam a ser as doze tribos de Israel, encontramos o relato da história de José, o jovem "sonhador". Sonhou José que seria alguém muito importante, a ponto de seu pai, sua mãe e seus irmãos se prostrarem perante ele (Gn 37.5-11). Depois disso, movidos por ódio, seus irmãos o venderam aos mercadores ismaelitas, que o vendeu a Potifar, oficial de Faraó. Ali, por rejeitar a mulher de seu senhor, mas acusado falsamente de assediá-la, foi preso injustamente. Na prisão, depois de alguns anos, interpretou os sonhos do copeiro e do padeiro do Rei. Os acontecimentos comprovaram que José interpretara corretamente os sonhos daqueles homens. Por fim sonhou o próprio Faraó. Então o copeiro lembrou-se de José e este foi chamado para interpretar o sonho do monarca. Feita a interpretação dos sete anos de fartura e dos sete anos de fome, foi José nomeado governador de toda a terra do Egito, cumprindo-se os sonhos que tivera na mocidade, tendo seus irmãos e seu pai se prostrado diante dele, nos anos da fome. Nos Salmos esses estraordinários acontecimentos, rigorosamente cumpridos, são chamados de "profecia", senão vejamos: "Diante deles enviou um homem, José, vendido como escravo; cujos pés apertaram com grilhões, e a quem puseram em ferros, até cumprir-se a profecia a respeito dele, e tê-lo provado a palavra do Senhor." (Sl 105.17-19).

Vemos, assim, que essa sucessão de "sonhos" originaram-se em Deus, vivenciados por descendentes de Abraão e até mesmo por pessoas de outras nações e credos, como o padeiro e o copeiro do Rei e o próprio Faraó do Egito.

A partir daí surgiu a escrita, no apogeu do Egito e na descida da descendência de Abraão para lá, no tempo de Jacó, com 70 pessoas. Ali, dissera o Senhor a Abrão, em sonho, " ...a tua posteridade será peregrina... e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos. Mas também eu julgarei a gente a que têm de sujeitar-se; e depois sairão com grandes riquezas." (Gn 1513-14). Assim falara Deus e assim aconteceu. O povo hebreu foi escravizado no Egito por quatrocentos anos, até que veio Moisés, enviado por Deus, e o libertou do cativeiro do Egito, através de "julgamentos divinos" contra os deuses do Egito. Então cumpriu-se a palavra prometida a Abrão, patriarca da nação.

Ao chamar a Moisés Deus fez menção dessa história passada de pai para filho, ligando o patriarca Abraão, a Palavra de Deus e seus descendentes: "Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó... Certamente vi a aflição do meu povo, que está no Egito, e ouvi o seu clamor por causa dos seus exatores. Conheço-lhe o sofrimento." (Êxodo 3.6-9). Moisés, criado na corte de Faraó como seu neto, foi instruído "em toda a ciência do Egito" e era "poderoso em atos e palavras". A ele são atribuídas a autoria dos Livros de Gêneses, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio e Jó.

É interessante notar que quatrocentos anos são suficientes para mudar radicalmente todos os aspectos das nações, e somente Deus poderia cumprir uma palavra pronunciada com tanta antecedência, visto que as probabilidades de não-ocorrência seriam infinitas. Não fossem do Deus da Verdade, o Deus das alianças, tais palavras jamais teriam se cumprido.

Nesse compasso a Bíblia vai associando "promessa e cumprimento" ao longo do tempo em que foi escrita, cerca de 1600 anos. Vemos também Josué, sucessor de Moisés e Líder de Israel, que introduziu o povo na terra prometida, provando a inspiração e a veracidade da Palavra de Deus anunciada aos seus antepassados, quando afirma: "Nenhuma promessa falhou de todas as boas palavras que o Senhor falara à casa de Israel: tudo se cumpriu." (Js 21.45).

Percebemos que a forma pela qual Deus se manifestou a Israel através dos homens, isto é, de reis, sacerdotes e profetas da descendência de Abraão, foi sonhos, visões e palavras ditadas diretamente ao coração dos profetas, palavras essas inteiramente contextualizadas com as circunstâncias vivenciadas por pessoas bem determinadas ou pela nação, seguindo-se o registro de seu cumprimento. De Samuel, profeta e 13º juiz de Israel está escrito: "Continuou o Senhor a aparecer em Silo, enquanto por sua palavra se manifestava ali a Samuel." (I Sm 3.21).

Como livro das experiências das diversas gerações dos descendentes de Abraão os Salmos registram depoimentos vibrantes, tais como: "O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é provada;" (18.30); "As palavras do Senhor são palavras puras, prata refinada em cadinho de barro, depurada sete vezes" (12.6); "Tenho visto que toda perfeição tem seu limite, mas o teu mandamento (palavra) é ilimitado" (119.96); "... pois magnificaste acima de tudo o teu nome e a tua palavra" (138.2b).

Assim, a palavra de Deus foi sendo revelada, passo a passo, surgindo através dos acontecimentos da nação israelita e orientando-a no cumprimento dos grandes planos de Deus, até o principal descendente de Abraão, que é Cristo, o Verbo (a Palavra) que se fez carne.

 

 

 

A BÍBLIA ENSINA SOBRE A CRIAÇÃO

INTRODUÇÃO

        A Bíblia não discute o tema evolução, pois inicia armando que "No principio criou DEUS os céus e a terra". O que evoluiriam seria a ciência, as pesquisas, o saber (Dn 12:4). Ela não entra em detalhes sobre os assuntos postos. Apenas afirma. Não se preocupa em explicar, por exemplo, se os 6 dias da criação foram dias de 24 horas como os de hoje.


        Este autor acredita que a criação foi realmente feita como está escrita literalmente em Gênesis. Analisando alguns dados científicos, relacionados com a vida vegetal e animal sobre a terra, os registros fósseis, e outros dados, pudemos verificar que a criação, exatamente como relatada no livro de Gênesis, é a mais viável, não necessitando de nenhuma suposição, como fazem a evolução, a evolução progressiva dirigida por DEUS ou mesmo a evolução que atribui a DEUS a interferência nos elos inexplicáveis com métodos científicos.

        A seguir, são citados os pontos mais visíveis que viabilizam a criação em deis dias, conforme Gênesis 1 e 2.

A FORMAÇÃO DAS ESPÉCIES

 

A evolução prega que as espécies foram aparecendo, de acordo com mutações nos seres iniciais, de acordo com a necessidade de ambiental de sobrevivência. Hoke em dia, sabemos que existem muitas variações dentro da mesma espécie. Por exemplo: vários cruzamentos genéticos em cães tem propiciado o aparecimento de novas raças. Mas continuam sendo cães. Não se tem notícia de que um animal, de uma espécie tenha sofrido mutações a ponto de mudar de espécie. Aliás, a maioria das mutações leva seres vivos à morte.

AS LEIS DA NATUREZA

 

Todas as leis da Física e da Biologia têm total compatibilidade, se houver o pressuposto de que num determinado momento todo o universo estava criado e maduro, e começou a validade das leis da natureza.

O UNIVERSO APARECEU TODO NA SEMANA DA CRIAÇÃO

Não existe nenhuma evidência de que esteja havendo evolução em todo o tempo registrado. Os fósseis encontrados anteriormente, e ainda em nossos dias, indicam que os seres de outrora eram exatamente como os de hoje, ou seja não existe nada sobre as espécies transitórias definidas pela teoria da evolução.

A ORIGEM DA VIDA

Conforme a teoria da evolução, o primeiro ser vivente surgiu da combinação de vários acontecimentos físicos químicos. Pelo conhecimento atual a respeito deste assunto, sabe-se que o mecanismo necessário para proporcionar vida desencadearia um processo de desintegração da célula criada logo a seguir ( amino ácidos e enzimas). Isto está de acordo com a segunda lei da Termodinâmica, que versa sobre a tendência à desorganização dos sistemas organizados. Pensar numa situação mais simples: colocar todas as peças de um relógio dentro de uma caixa e sacudi-la até que o mesmo seja completamente montado. A vida conforme Gn 2:7 é muito mais viável.

A INTERPRETAÇÃO BÍBLICA

As teorias que tentam harmonizar a Bíblia com a evolução fazem uma interpretação figurada de Gênesis 1 e 2. Ora, muitos outros livros usam Gênesis literalmente, inclusive o próprio SENHOR JESUS (Mt 24:38-39). Logo, se estas teorias forem certas, a Bíblia está toda comprometida. E temos viso, claramente, que quanto mais o tempo passa mais informações tem sido encontradas para as Escrituras Sagradas, em todos os ramos do conhecimento humano.

EFEITOS DA TEORIA DA EVOLUÇÃO

Os que estudarem a Bíblia como um todo verão que ela é criacionista. O inicio da evolução testa, aquela que tenta harmonizar a revelação bíblica com a evolução, foi motivada pela falta de argumentos para contestar a evolução emergente.


Este foi o caminho que vários cristão trilharam para o ateísmo. Aliás, os ateus mais importantes do mundo (Darwin, Hitler, Stalin e outros) tiveram como base se seu ateísmo os escritos de Darwin. Darwin afirmou, no capítulo 6 de seu livro Descendente do Homem, que chegaria o tempo em que os povos de raça branca destruiriam os de raça negra. Ele também pensava que os macacos antropóides (ancestrais do homem, segundo Darwin) se tornariam extintos. Quando estes dois eventos ocorressem eventos, a evidência da evolução teria finalmente chegado.

CONCLUSÃO

É muito difícil, para não dizer impossível, que a Bíblia seja lida e interpretada conforme interesses de alguém e que não fique nenhum "furo". Os que agem assim, ou são mau orientados ou fazem por má fé. Precisamos ter muito cuidado com as interpretações bíblicas que tentam aproxima-la da Teoria da Evolução, pois esta tem se revelado uma poderosa arma usada por Satanás para desviar o ser humano do verdadeiro Criador.

 

 

 

 

 

Babel - confusão de línguas

 

Gênesis 11:1~9

  O início do capítulo 11 detalha melhor a seqüência descrita no capítulo 10. A Bíblia utiliza muito essa forma de descrever um assunto 1º de forma geral e em seguida detalhar algo de maior interesse; já vimos isso no início da Bíblia.

V.2; ’’... terra de Sinar ;..."; que grupo era esse que se deslocou para essa terra? Þ Gênesis 10:8~10; Ninrode chefiava esse grupo na terra de Sinar.

 

V.3 e V.4; Qual era a ordem de Deus para os homens quando falou com Noé? Vejamos Þ Gênesis 9:1 e 9:7; era para que os homens se espalhassem e povoassem toda a terra. O que este povo queria fazer? O contrário do que Deus havia falado; "para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra". Quase que em outras palavras; "para que não obedeçamos a Deus".

"Vamos tornar célebre o nosso nome; vamos pedir ajuda aos astros; vamos fazer uma torre". A torre sempre foi construída para adoração e consulta aos astros; isto vemos em todos os livros de histórias e enciclopédias.
O fato de terem usado tijolos no lugar de pedra e betume como argamassa para construírem a torre e alcançarem o céu, é um negócio muito sério; na Bíblia tudo tem um significado. Vejam que a Bíblia cita pedra e argamassa. Quem é a pedra na Bíblia, a rocha, que pode nos levar para o céu? É Jesus; mas eles fizeram tijolos, e tijolos precisam ser feitos pelos homens, são obras das mãos dos homens, percebem?
A arca foi betumada; betume significa expiação. Estudamos anteriormente que expiação é aplacação da ira de Deus contra o pecado. Betume é a mesma palavra utilizada para expiação. Então fizeram obras de suas mãos para chegarem ao céu e betumaram; era uma blasfêmia às coisas de Deus; usaram isso como tipologia contra os princípios de Deus.
 

V.5 a V.9; então o que Deus faz? Vejam a figura de linguagem utilizada; "Então desceu o Senhor para ver..." (V.5); "Eia, desçamos..." (V.7).

Isso se chama antropomorfismo; é atribuir a Deus a mesma linguagem do homem, para entendermos a Deus.
Então o Senhor vem e confunde a linguagem, sabe por quê? a linguagem era uma só, não era? A palavra tem um poder tremendo. Deus diz que se deixasse aquele povo daquela forma (v.6), não haveria restrição para tudo que intentassem fazer. Deus estava olhando o coração e sabia quais eram os intentos daquele povo.
O homem não é assim: "vou fazer uma coisa, ele fala e faz"?; tanto para o bem como para o mal, porque há poder na palavra.

O fato de Deus ter confundido as línguas foi uma benção; a maldição de Deus sobre as nações foi uma benção, pois deteve, deu uma parada naquela abominação que estava sem fim. O fato de Deus ter espalhado aquele povo para todo lado, foi graça, pois aquele povo junto, com a mesma linguagem, intentando tudo contra Deus, não iria ter fim. Então cada um começou a falar em línguas diferentes e os grupos foram se formando e tiveram que se separar como era a ordem original.

 Jó 42:1~6; nenhum dos propósitos de Deus pode ser impedido.

A confusão de línguas não foi um juízo sobre a raça humana, como foi o dilúvio; foi uma maldição sim, sobre aquela época, um castigo, vamos chamar assim, mas não foi ainda um juízo. Um tempo, que está muito próximo chamado "tribulação", aí sim Deus vai julgar esse mundo; vai julgar o mundo, as nações que O deixaram de fora, a igreja apóstata que não tomará parte no arrebatamento e Israel que ainda como nação continua rejeitando o seu Messias.

A história das nações, no aspecto de Deus se relacionando com as nações e com a humanidade como um todo, termina aqui. Neste 3º período, vimos Deus querendo estabelecer o seu governo, o seu Reino, e Satanás apresentando através de Ninrode o outro reino, completamente oposto.

Aqui Deus termina de falar com a humanidade como um todo; daqui para frente Deus não vai mais se revelar como fez até aqui, por quê? A humanidade nessas 3 primeiras épocas rejeitou toda a revelação de Deus, disse não a Deus, disse não queremos a Sua interferência aqui na terra. As nações disseram "não" para Deus. Senão vejamos:

Deus age em 3 áreas aqui na terra em Seu relacionamento com o homem, como já falamos: área do governo, área da palavra e área da adoração.

 

No 1º período, qual foi a área que Eva rejeitou, fez do seu modo e foi a frente? A palavra; ela mudou a Palavra de Deus nessa época. Quando desobedecemos a Deus em qualquer uma dessas 3 áreas, as demais "vão juntas"; é impossível você desobedecendo uma das áreas, manter-se fiel a Deus nas demais. Então no 1° período o desencadeamento da rebeldia a Deus foi através da área da Palavra; eles rejeitaram a Palavra de Deus.

 

Em Caim e Abel, no 2º período, em qual área o homem rejeitou a Deus? Adoração; Deus havia dito "através do sangue", e Caim inaugurou o seu próprio caminho, sem o sangue. Eles rejeitaram aqui a área da adoração e o resto acompanhou.

 

E agora, o que acabamos de estudar aqui na 3ª época? O homem rejeitou a Deus na área do governo. Deus oferece um governo, o diabo oferece outro, e quase a totalidade dos homens seguiu o outro plano. Deus precisou vir e confundir as línguas para dar uma parada naquilo.

 

Então o quê aconteceu? A humanidade demonstrou que não aceitou a orientação de Deus nem para a Palavra, nem para a adoração e nem para o governo; e até hoje a humanidade está dizendo não para Deus. Não existe na terra um só governo que coloque Deus em 1º lugar, e a Bíblia diz:

Salmo 33:12; Feliz a nação cujo Deus é o Senhor. Portanto não existe uma só nação feliz sobre o planeta.

 

  Agora, o que Deus irá fazer daqui para frente? Deus diz: "As nações me rejeitaram, mas Eu não rejeito as nações; o meu plano para redimir o homem, continua".

E Deus olha para as nações da terra e escolhe um homem; não havia nada demais naquele homem, mas Deus escolhe aquele homem e fala: "Eu vou entrar em aliança com aquele homem, se ele aceitar; porque Eu vou continuar abençoando as nações que me rejeitaram. Vou criar um povo; todos as nações me rejeitaram, mas vou criar uma nação, uma nação que não existe. Vou ser o Deus dessa nação e essa nação será o canal de benção para todas as demais nações que me rejeitaram".

Não é demais? Que Deus que nós temos.

  Deus olha ali para a terra, lá na Caldeia na cidade de Ur, e se manifesta a um homem chamado Abrão, (não Abraão). Estevão, no N.T. deu o testemunho;

 Atos 7:2~4; o Deus da glória apareceu a nosso pai Abraão.

E Abrão respondeu àquela manifestação de Deus, crendo.

A próxima época que vamos estudar, é a época da promessa. Ela começa com a chamada de Abrão em Gênesis 12 e vai até Êxodo 19. Deus inicia falando não mais com uma nação ou com a humanidade como um todo, Ele vai falar com uma família. É verdade que dessa família viria a nascer uma grande nação. Então Deus chama aquele homem lá em Ur dos caldeus.

Abrão era judeu? Não existia essa nação, nem a tribo de Judá. Ele era caldeu de Ur.

 Gênesis 12:1~3; Eu farei de ti uma grande nação; ...em ti serão benditas todas as famílias da terra.

A Bíblia é perfeita; todas as famílias serão benditas em Abrão, não diz todas as nações, mas sim todas as famílias. As nações rejeitaram a Deus, mas Deus mesmo assim, de outra forma, iria, através de um homem, abençoar todas as famílias e as nações.

 

A situação das nações perante Deus, conseqüência criada através da Torre de Babel, é revertida pela chamada de Abrão em Gênesis 12:1~3, através do que todas as nações poderiam ser novamente abençoadas.As nações rejeitaram a Deus; então Deus chama um homem, Abrão, e iria criar uma nova nação. A partir dessa nação, Deus passou a olhar os homens divididos em duas classes, dois povos: o que futuramente viriam a ser "judeus e gentios". Dessa nova nação, iria nascer o Salvador, a semente da mulher. Em Cristo Jesus essa divisão perante Deus é derrubada; pela cruz, ambos os povos são reconciliados, criando Deus um novo homem e um só povo, um novo povo.

 Efésios 2:13~22; a partir de Jesus, Deus fez para si um só povo.

 I Pedro 2:9~10; vós que outrora nem éreis povo, e agora sois povo de Deus.

 II Coríntios 5:17~19; Deus estava em Cristo reconci- lhiando consigo o mundo.

A condição de separação adquirida pela humanidade, representada pela diversidade de línguas e territórios que estudamos, também já foi revertida por Deus. Com o derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes sobre todas as pessoas (início da igreja de Jesus na terra), todos entendiam um ao outro, apesar de estarem falando em diferentes idiomas.

 Atos 2:1~11; cada um os ouvia falar na sua própria língua

 

 

 

 

 

 

Histórias do Antigo Testamento

0 Começo

A criação e o pecado - Gênesis 2.4 - 3.24
O primeiro assassinato - Gênesis 4.1-15
Noé e o dilúvio - Gênesis 6.1 - 9.17
A Torre de Babel - Gênesis 11.1-9
O chamado a Abraão - Gênesis 12.1-9
A destruição de Sodoma e Gomorra - Gênesis 19.1-28
Agar e Ismael - Gênesis 16.1-15; 21.9-21
O nascimento de Isaque - Gênesis 21.1-8
Abraão oferece Isaque como oferenda - Gênesis 22.1-19
A hist6ria de Jacó - Gênesis 25.19-35.29
A hist6ria de José - Gênesis 37-50
Moisés no Egito - Êxodo 1.14
Moisés vagueia pelo deserto - Êxodo 15.22-20.26; 3 1.18-34.35; Números 20-21.25
Os dez mandamentos - Exodo 20.1-17; Deuteronômio 5.1-21
Ba1aão e o rei de Moabe - Números 22-24

Pessoas de Grande Fé no Antigo Testamento

Raabe ajuda os espias israelitas - Josué 2
Josué, estrategista militar - Josué 3; 6
Débora, uma mulher de poder e juízo - Juízes 4-5
Gideão, o conquistador - Juízes 6.11-8.32
Sansão, homem de grande força - Juízes 13-16
Rute, mulher leal e devota - Rute 1-4
Samuel, o profeta que escutou a Deus - I Samuel 1-3; 7-10; 12; 15; 16
Saul, primeiro rei de Israel - I Samuel 8-11; 13; 15; 28; 31
Davi, o rei pastor - I Samuel 16-27; 2 Samuel 2; 11; 29-30.25; 12; 15.1-8; 18; I Reis 1.1-31; 2.1-11
Salomão, o Rei sábio - I Reis 2.12-11.43
Elias, o grande profeta - I Reis 17-19; 21; II Reis 1
Eliseu, sucessor de Elias - II Reis 2; 4-7.2; 13.14-21
Neemias, um construtor heróico - Neemias 1; 2; 4
Ester, uma rainha valente - Ester 1-10
Daniel, um profeta de valor - Daniel 1-6
Jonas, o missionário renitente - Jonas 1-4

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jonas, 
o profeta missionário

Jonas 4: 1-11

 

 

a) O chamado - 1: 1-2 - O livro começa com um veemente chamado a Jonas e uma clara ordem para levar a Palavra à

cidade de Nínive: “Levanta-te”. Nínive era uma grande cidade, capital da Assíria, às margens do rio Tigre, com uma população de mais de 120 mil pessoas, Jn 4: 11, conhecida pela sua corrupção, 1: 2.

O que desagradou o Deus de toda terra foi a “malícia que subiu” até Ele, 1: 2. Essa maldade  incluía a idolatria e a extrema brutalidade contra prisioneiros de guerra além de forte imoralidade.

b) Um missionário desobediente, 1: 3 - Desobedecendo ao chamado, em vez de ir a Nínive,  Jonas fugiu em direção a Társis. Como pode um homem imaginar poder escapulir dos planos do Senhor que tudo vê? Hb 4: 13.

c) Conseqüências da desobediência, 1: 4-17 - Obviamente a atitude de Jonas não ficaria sem retribuição:  Causou pavor e desespero aos marinheiros, 1: 4-11; provocou uma situação suicida, 1: 12-16; e ainda produziu o estranho acontecimento do grande peixe, 1: 17.

d) O clamor durante a calamidade, 2: 1-9 - A eficácia da oração tem sido comprovada nas mais diversas situações e Deus tem respondido a homens e mulheres que têm clamado dos mais variados lugares na face da terra, mesmo dentro do “ventre de um peixe”’, 2:  1. Deus miraculosamente manteve Jonas vivo por três dias no estômago do peixe. Por ser um fato verídico Jesus, usou o incidente do peixe que engoliu Jonas para ilustrar sua própria  morte, sepultamento e ressurreição, Mt 12: 39-41.

e) O arrependimento de Jonas, 2: 10 - Jonas viu que estava fazendo tudo errado, v. 9. Arrependeu-se, percebeu que agia como um idólatra (ou ateu) e retomou o caminho da obediência, I Sm 15:  23.

 

II - UM MUNDO CLAMANDO POR MISSÕES

A segunda parte do livro mostra um novo Jonas, arrependido e disposto a cumprir o mandado missionário.

a) O novo chamado, 3: 1-2 - Pela segunda vez o Senhor diz a Jonas “levanta-te”. Ele estava na praia, por certo ainda meio confuso com tudo que ocorrera, mas

percebendo que não adianta fugir da obrigação de entregar mensagens duras. Os pregadores do Evangelho são semelhantemente convocados a proclamar todo o conselho de Deus, At 20: 27; II Tm 4: 2.  Devem pregar tanto a misericórdia quanto a ira de Deus; ou seja, o perdão e a condenação. Devem pregar de tal forma que as pessoas se voltem de seus pecados.

b) O missionário obediente, 3: 3-4 - Nínive era importante por abrigar mais de 120 mil almas; essa era a preocupação e o seu valor para Deus, 4: 11. A submissão de Jonas pode ser vista por expressões significativas, tais como:  “Levantou-se, ... e foi” , 3: 3; “começou Jonas a percorrer a cidade... e pregava”, 3: 4.

c) Conseqüências da obediência, 3: 5-10 - A pregação de Jonas produziu resultados e os moradores de Nínive arrependeram-se de seus pecados. Houve, por um certo período, um retorno ao monoteísmo.

Nessa fase aconteceram duas grandes pragas, nos anos 765 e 759 a.C., e um eclipse solar, em 763 a.C. Esses acontecimentos podem ter sido interpretados como sinais de julgamento divino e, portanto, preparado a cidade para receber a mensagem profética de Jonas. Como expressão visível de seu verdadeiro arrependimento, “eles jejuaram, vestiram-se de pano de saco”, 3: 5.

d) Lição e censura a Jonas, 4: 4-11 - Quando Deus agiu, salvando ninivitas, Jonas ficou contrariado, v. 8, porque pensou na segurança política de Israel. É como se o pregador colocasse seus interesses pessoais à frente dos interesses do reino de Deus. Foi preciso que Deus o levasse a sentir o valor de uma alma. Se Jonas creu ser razoável irar-se por uma planta com a qual não contribuiu em nada para sua existência, como não dar lado para compreender o tão grande e poderoso amor de um Deus-Criador, que fízera com carinho e doçura cada criatura que estava naquela metrópole?

e) Deus expressa seu amor por Nínive:

1) O amor do Criador por seus filhos, embora tenham eles vivido em pecado e rebelião contra suas Leis, vai além de

qualquer amor ou sentimento humano, Rm 5: 8.

2) O amor de Deus pela humanidade estende-se para além de qualquer fronteira, até às pessoas perdidas em qualquer lugar. Esta verdade foi plenamente vista:  a) quando Deus enviou seu Filho Jesus para morrer por todas as pessoas, Jo 3: 16; e b) quando Jesus enviou os discípulos a todo o mundo para pregar o Evangelho e fazer discípulos de todas as nações, Mt 28: 18-20.

A vocação da igreja é missionária.

 

 

 

 

 

 

OS LIVROS APÓCRIFOS DO ANTIGO TESTAMENTO

 

SIGNIFICADO: A palavra apócrifo significa obra ou fato sem autenticidade ou cuja autenticidade não se provou. E, também "oculto". Isto quer dizer que estes livros não eram acessíveis a todos. Hoje são considerados não autênticos. Não são livros canônicos, mas úteis para estudo e até mesmo para edificação conforme foram considerados no início.

LOCALIZAÇÃO HISTÓRICA: Foram produzidos entre o 3o e 1o século AC, com o cânon já definido. Em grego, menos Eclesiástico, Tobias e I Macabeus. A cultura gentia os assimilou (o cânon de Alexandria). O historiador Josefo, os judeus e a Igreja cristã rejeitaram.

A LXX (Septuaginta) os incluiu como adendo (seguindo o cânon alexandrino). No Concílio de Cártago, em 397 DC: foram considerados próprios para a leitura. O Concílio Geral de Calcedônia, 451 DC, os negou. Foram colocados no cânon em 08.04.1546, numa sessão com 5 cardeais e 48 bispos, apenas, e não foi por unanimidade. Em 1827, a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira os excluiu da Bíblia (não editando nem mesmo como adendo). Desde então esta é a postura protestante.

HISTÓRICO DO CÂNON: Em 170, o bispo Melito faz a primeira tentativa de um cânon. Omite Ester, Lamentações (talvez fosse um livro com Jeremias) e Neemias (que era um livro com Esdras). Acrescentou Sabedoria de Salomão. Orígenes (morto em 254): aceitou o testemunho de Josefo (Archer, 74) mas incluiu a Epístola de Jeremias (que foi escrita em hebraico). O que temos como cânon do Velho Testamento foi aceito por longo tempo pela cristandade como um todo. A Bíblia protestante segue exatamente o cânon judaico. Não é a Bíblia protestante que tem livros a menos. A Bíblia católica é que tem livros a mais. Foi a Igreja Católica quem os acrescentou.

A BÍBLIA CATÓLICA: Seguindo a Vulgata que traduziu da LXX (Septuaginta), o cânon católico incorporou os apócrifos após a Reforma. Quando a Vulgata os inseriu, distinguiu-os dos outros, que chamou de canônicos. Aos apócrifos chamou de eclesiásticos. Ao todo são 12 livros ou enxertos:

VULGATA: I Esdras, II Esdras, Tobias, Judite, Adição a Ester, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, Adições a Daniel (Cântico dos 3 Moços, História de Suzana e Bel e o Dragão), Oração de Manassés, I Macabeus, II Macabeus,.

BÍBLIA CATÓLICA: Tobias, Sabedoria, Eclesiástico, Judite, Baruque, I Macabeus, II Macabeus e adições ou acréscimos a Ester e a Daniel.

ALGUMAS INFORMAÇÕES

a.      Judite foi escrito no século II a.C. é a história de uma judia que mata Holofernes. Ver a nota da BJ - Bíblia de Jerusalém, p. 725;

b.     O Códice Vaticano, um dos manuscritos mais respeitados, não tem Macabeus;

c.      II Macabeus 15:37 faz um discurso para justificar o suicídio;

d.     No livro de Tobias o anjo Rafael mente e engana as pessoas;

e.      Sabedoria foi escrito no ano 50 a.C.

RAZÕES DA REJEIÇÃO

a.      O Velho Testamento já estava produzido;

b.     A maioria produzida em grego;

c.      Rejeição pelos judeus da cultura gentia;

d.     Prevaleceu para os judeus o cânon palestiniano;

e.      A postura protestante: a Bíblia produziu a Igreja. Postura católica: a Igreja produziu a Bíblia, e também a Tradição. Inclusive as nivela. Por isso, pode acrescentar e tirar;

f.        Jesus não citou um deles sequer. Nem seus apóstolos. Judas cita dois pseudepígrafos, mas não parece ceder-lhes declaradamente o conceito de inspirados.

BIBLIOGRAFIA

1. Goodspeed, Como nos Veio a Bíblia, Imprensa Metodista
2. Archer, Merece Confiança o Antigo Testamento, Vida Nova
3. Rendtorff, A Formação do Antigo Testamento, Sinodal
4. Martin-Archad, Como Ler o Antigo Testamento, ASTE
5. Benttencourt, Para Entender o Antigo Testamento, Santuário
6. Castanho, Iniciação à Leitura da Bíblia, Santuário
7. Walton, Quadros Cronológicos do Velho Testamento, Batista Regular

 

 

 

Noé e o dilúvio

Vimos nas aulas passadas Gênesis 6, onde a Bíblia nos mostra a tentativa de Satanás e seus anjos caídos de deteriorar a raça humana, e impedir o nascimento da "semente da mulher". Toda a raça foi contaminada, exceto um homem e sua família; Aleluia! Deus mantendo a Sua Palavra, de que de uma mulher da raça humana, um dia, o Seu Filho iria nascer; aquele que socaria a cabeça da serpente. É isso que Satanás estava tentando impedir que acontecesse.

Gênesis 6:8~9; Noé achou graça aos olhos de Deus

Noé andava com Deus; este era o segredo. Ele viveu numa geração, numa civilização totalmente corrompida, moralmente corrompida, mas ele andava com Deus e se manteve íntegro e justo. Noé era íntegro e justo porque foi alcançado pela graça de Deus, e respondeu com fé.

II Pedro 2:5; Noé era pregador da justiça, foi preservado junto com mais sete pessoas, a sua família.


 

Gênesis 6:10 ~22; Deus anuncia o dilúvio

Gênesis 7:1~24; Noé na arca com sua família, e o dilúvio

Talvez muita gente nunca leu o relato do dilúvio; são impressionantes os detalhes. Muitos ficam discutindo a veracidade da ocorrência do dilúvio; em todos os povos antigos existem relatos da ocorrência do dilúvio, de uma inundação total, sem ser da Bíblia, e alguns citam até que 8 pessoas foram preservadas.

Outro grande questionamento é se o dilúvio foi total na terra ou só naquela região. Se o dilúvio fosse parcial, alguma parte da terra ficaria seca; então porque Deus mandou Noé construir a arca? Ele teria mandado Noé e sua família irem para essa parte seca e não teria trabalhado 100 anos construir a arca.

Deus dá detalhes impressionantes no relato do dilúvio;

Gênesis 7:11; a data da ocorrência

Gênesis 6:21; alimento para comerem

Gênesis 7:19; todos os montes ficam cobertos

Gênesis 7:20; 15 côvados acima dos altos montes; por causa do calado da arca. Foi fabricado um modelo reduzido da arca em medidas proporcionais, e constatou-se que a forma da arca é a melhor para agüentar turbulências aquáticas; a arca podia girar até 60° que conseguiria voltar.

Gênesis 7:15; como Noé conseguiu pegar todos os animais? Os animais entraram para junto de Noé; Deus mandou que os animais entrassem. Existe esse poder?

João 21;1~6; não podiam puxar a rede por causa da grande quantidade de peixes; Jesus ordenou que os peixes lá estivessem.

Gênesis7:1~4;Deus mandou Noé entrar com sua família e a arca ficou aberta ainda 7 dias; qualquer um, daquela geração que quisesse entrar na arca podia ter entrado.

Gênesis7:16; Quem fechou a arca? Deus fechou a arca e aí ninguém mais podia entrar. Em Apocalipse 3:7, diz que Deus fecha e ninguém abre.

Gênesis7:11 e Gênesis 8:13~14; o dilúvio prevaleceu por um ano.


 

Noé passou 100 anos construindo a arca e falando que haveria o dilúvio e que cobriria toda a terra. Vocês podem imaginar os deboches daquela geração corrompida? Nós temos uma situação parecida; a arca é um tipo, uma figura de Jesus; "quem estiver dentro será salvo". Experimente contar sobre o arrebatamento para um incrédulo, conte que num piscar de olhos nós vamos desaparecer e encontrar Jesus nos ares; só pela fé. Foi difícil para Noé; mas duas vezes o texto diz que Noé fez tudo como o Senhor ordenara.  Gênesis 6:2 e Gênesis7:5.

O dilúvio foi um juízo de Deus sobre aquela época, e o mundo foi destruído, somente 8 pessoas foram salvas; Noé, sua esposa, seus 3 filhos e as esposas de seus filhos; mais os animais.

Neste final da 2ª época, e entrando já na 3ª época, ficou claro, ficou provado, ficou registrado na Palavra de Deus, que o homem guiado pela sua própria consciência, não tem poder, não pode, não tem capacidade, de voltar, de retornar àquilo que perdeu, à sua ligação com Deus, o seu relacionamento com Deus. Sem Deus, o homem não tem capacidade de se livrar da situação de separado de Deus.

Gênesis 8:1~14; as águas secam

Gênesis 8:15~22; Noé sai da arca

Gênesis 9:1~7; Deus abençoa Noé e seus filhos

Agora, terminado o dilúvio, as águas baixaram e Noé teve a prova de que tudo estava seco, ele sai da arca, e imediatamente Deus vem falar com ele.

Gênesis 8:20; a 1ª coisa que Noé faz é um altar ao Senhor e oferece sacrifícios a Deus, significando que continuava aquela forma de relacionamento do homem com Deus, através do sangue de animais.

 

Até aqui vimos: na 1ª época, o homem estava num estado neutro e teria que exercer sua vontade para provar se queria ou não ficar com seu criador. Depois, o homem caído, na 2ª época, mas com a consciência despertada para o bem e para o mal, vimos o fracasso do homem ser dirigido por si próprio. Agora, vamos ver Deus estabelecendo algo novo; Deus vai estabelecer um governo, leis, vai escolher homens para governar homens. O plano de Deus era estabelecer o seu reino na terra, onde homens que ele levantasse, guiados por Ele, guiassem outros homens. Assim que Noé sai da arca, Deus vem e apresenta sua vontade; porém nunca se esqueçam, todas as vezes que Deus revela Sua vontade para o homem, Satanás está ali vendo qual é o plano de Deus, pois ele vai apresentar outro semelhante, para destruir, para tentar desfazer e estragar o plano de Deus.

Gênesis 9:1~7

Deus vem falar com Noé, e vemos claramente Deus novamente mudando a maneira de lidar com o homem aqui na terra; dando novas ordens, revelando Sua vontade para o homem. Vamos salientar o que Deus colocou de novo:

V.2 e V.3; até aqui, todos os animais e o homem comiam apenas ervas; vimos isso em Gênesis 1:29~30, e não tinham medo um do outro. Não tinham medo, porque Deus estava avisando que de agora em diante os animais terão medo dos homens. Deus muda aqui, prestem atenção pois é uma mudança, muda o relacionamento dos homens com os animais. Antes todos comiam só ervas, e não tinham porque ter medo; mas agora, os animais serviriam de alimento para o homem, Deus estava ordenando ao homem para comer carne além das ervas.

Havia um motivo para essa nova ordem. O que vamos falar agora, Deus revelou a uma médica americana, que Deus preparou para ministrar batalha espiritual.

Temos um corpo físico, nosso corpo que vemos; mas a Bíblia mostra que temos também um corpo espiritual. O nosso espírito tem a forma do nosso corpo físico, a mesma silhueta;

 

II Coríntios 12:2~3; Paulo relata que foi arrebatado ao céu, e tinha dúvida se em corpo ou em espírito, com certeza viu o seu formato, a silhueta de si mesmo.

A forma de nosso corpo espiritual, corresponde exatamente a forma de nosso corpo físico, e quando lutamos contra as forças espirituais da maldade nas regiões celestes, quem luta é o nosso corpo espiritual, sob a total orientação de Jesus Cristo. Por isso Paulo fala que nossas armas não são carnais, mas são poderosas em Cristo;  II Coríntios 10:3~4. Talvez, isso seja muito estranho para você, mas é exatamente o que acontece. Quando oramos para nos revestirmos da armadura de Deus;  Efésios 6:10~18, nosso corpo espiritual, nosso espírito é que será revestido.
 

 I Coríntios 5:3~4; vemos aqui Paulo ausente no corpo mas presente em espírito sob o comando de Jesus Cristo.

Essa saída do espírito do corpo, também é usada pelas pessoas ímpias, com a maior tranqüilidade; isso é o que acontece nas viagens astrais, quando a pessoa diz que entrou em alfa, mas estão sob a ordem de Satanás ou da alma da pessoa. A alma nunca se separa do corpo físico, só quando o corpo morre, é o espírito que se separa.
Para entrarmos em batalha espiritual, entrar na brecha por alguém, temos em 1º lugar que estar sob o comando do Senhor Jesus Cristo, revestidos com a armadura de Deus, assim Deus permitirá que entremos na batalha; temos que ter intimidade com Deus, com a Palavra de Deus, para entrarmos em uma luta espiritual. Estamos falando de batalha, não uma "guerrinha".
Quando o nosso corpo espiritual entra em luta espiritual, o nosso corpo físico sofre um desgaste muito grande de proteínas, não temos consciência disso, mas é isso que acontece; ficamos exaurido fisicamente após uma luta espiritual. Se não cuidarmos de repor essas proteínas, nosso corpo enfraquecido fica sujeito à ataques demoníacos e podemos ter problemas em nosso corpo físico. E aqui em  Gênesis 9:3, Deus manda que o homem coma carne, tinha um propósito para isso, pois o homem passaria a guerrear no reino espiritual contra as hostes da maldade, contra Satanás e seus anjos caídos.
Mas desde esse dia, Satanás está trabalhando para que o homem não coma carne. No hinduismo, como em todas as religiões orientais que não seguem a Deus, se ensinam a abstinência de carne.
Quando estudamos a Bíblia, vemos muitas passagens relacionadas com esta nova ordem:
 

- Na lei mosaica, os sacerdotes e os levitas eram obrigados a comerem carne todos os dias e eles eram os guerreiros espirituais do povo de Israel;
- Quando Elias foi enfrentar os profetas de Baal, Deus antes o alimentou no deserto, após um jejum de 40 dias, com carne trazida por corvos;
- Quando os 3 anjos foram visitar Abraão, e um deles era o próprio Jesus, Abraão ofereceu um novilho para comerem; vimos em  Gênesis 18:7~8;
 

Essa história de que comer carne faz mal, é mentira do diabo; os movimentos vegetarianos, as proibições de comerem certos alimentos, não partem de Deus;

 

I Timóteo 4:1~4; doutrinas de demônios, a Bíblia é que diz.

Não queremos dizer que no dia em que você não comer carne, vai sofrer um ataque do diabo, não é isso. Muitas vezes, precisamos fazer jejuns pois Jesus mesmo disse que existem castas de demônios que só saem com jejum e oração, mas depois da batalha temos que repor as proteínas;

 

Mateus 17:14~21

Temos também o exemplo de Daniel que ficou comendo só vegetais, pois as iguarias do rei estavam contaminadas, consagradas a espíritos malignos. Por isso a Bíblia nos exorta a orarmos sempre antes de comermos.

 

V.4; essa ordem de não comer sangue, é dada aqui, é repetida na lei mosaica e é repetida para a Igreja;

 

Atos 15:20 e 29; abstenham de comer carne sufocada e do sangue.

É impressionante como os mesmos cultos que proíbem comer carne, mandam tomar sangue, já vimos isso muito por ai.

 

V.5 e V.6; Deus está aqui instituindo a pena de morte; se o homem matar, eu requererei s sua vida. Lembram como era no período anterior? Pisou no pé, morreu, e ainda cantavam e faziam poesia sobre o acontecimento. Deus falou não, vamos barrar isso aqui. Se alguém matar, o governo tem que intervir; Deus não está falando de vingança pessoal, está estabelecendo uma pena para que esta agressividade, essa violência do homem contra o homem, cessasse. Mas seria o governo e não o indivíduo.

 

Estes itens que vimos, permanecem até hoje para a raça humana. Até aqui, Deus falou com a raça humana como um todo; a raça humana era uma só, uma só língua, um só povo, e quando Deus revelava Sua vontade, era para a raça toda. Este vai ser o último período em que Deus fala a humanidade toda; daqui para frente Ele vai falar com grupos de pessoas da humanidade. Aqui vai ficar provado que o homem, como raça, o homem no geral, rejeitou a revelação de Deus.

 

V.7; Deus confirma o que já havia estabelecido para Adão.

 

Gênesis 9:8~17; Deus estabelece uma aliança.

Toda vez que virem o arco-íris no céu, lembrem que Deus continua com o Seu plano de salvar a raça humana, lembrem que Ele tem uma aliança com o homem, e o arco-íris é o sinal dessa aliança, o Seu arco. Quando chegarmos lá na Nova Jerusalém, quando entrarmos na sala do trono de Deus, veremos o arco-íris lá;  Apocalipse 4:3.

 

O Mistério de Melquisedeque

 

 

O Mistério de Melquisedeque

 

   

"Porque este Melqueisedeque que era rei de Salém Sacerdo-te do Deus altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão, quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou, a quem também Abraão deu o dízimo de tudo e primeiramente, por interpretação, Rei de justiça, e depois também Rei de Salém, que é Rei de Paz; Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de vida e nem fim de dias, mas sendo feito semelhante ao filho de Deus, permanece Sacerdote para sempre.

    "Considerai pois quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos. Porque aquele de quem estas coisas se dizem pertence a outra tribo, da qual ninguém serviu ao altar. Visto ser manifesto que Nosso Senhor procedeu de Judá, e concernente a essa tribo nunca Moisés falou de sacerdócio. E muito mais manifesto é ainda se à semelhança de Melquisedeque se levantar outro sacerdote. Mas, este com juramento por aquele que lhe disse: Jurou ao Senhor e não se arrependerá. Tú és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque". (Hebreus 7:1-4; 13-15).

 

 

QUEM ERA MELQUISEDEQUE?

 

Quem era este homem tão misterioso? De onde ele veio? Sem pai, sem mãe, sem genealogia, sem princípio de dias e sem fim de vida? Rei de justiça, Rei de Salém, Rei de paz, semelhante ao filho de Deus, permanece sacerdote para sempre.

    Quem pode ostentar essas características e esses atributos? Qual o ser que possui essas notáveis características?

    Qual o ser que poderia envolver-se em tão grande mistério? Qual a pessoa que tem esses atributos? Sem pai, sem mãe, sem genealogia, sem princípio de dias e sem fim de vida? Ninguém tem essas características, a não ser o Cristo de Deus, porque Ele é eterno. Ele sempre existiu. Ele veio dos céus, e apareceu a Abraão na estrada, quando este vinha da matança dos reis. E Abraão o recebeu como enviado de Deus. Como sacerdote do Deus altíssimo.

 

    Ele apareceu a Abraão, não por um processo de reencarnação, pois ele não teve pai nem mãe; mas sim, ele veio da maneira como aqueles dois varões apareceram na casa de Ló. Apareceram, ficaram por um tempo e depois de realizada a sua missão, desapareceram. Então, Melquisedeque era o próprio Cristo que veio do céu para ensinar a Abraão, a fim de que Ele se tornasse o Pai dos Crentes.

 

    Agora, note os atributos desse Ser extraordinário: Rei de justiça, Rei de Salém, Rei de paz, semelhante ao filho de Deus, Sacerdote para sempre. Pode algum humano, terrestre, intitular-se Rei de justiça? Há ou ouve alguém neste mundo realmente justo? A bíblia diz que não houve um justo sequer. (Romanos 3:10). Desta maneira, o único que age com justiça no governo é o Cristo de Deus; Rei de Salém; Salém foi o primeiro nome dado à Cidade Eterna, a Cidade Santa, cujo Rei Eterno é o Cristo de Deus; Rei de Paz:- quem pode ser conhecido como rei de paz, Isaías 9:6. Só o Cristo é o Príncipe da paz.

 

    Veja o reconhecimento da imagem do filho de Deus naquele homem chamado Melquisedeque. Sacerdote para sempre; quem pode ostentar este título de sacerdote para sempre? Isto é Sacerdote Eterno. Melquisedeque, portanto, não somente foi sacerdote no tempo de Abraão, mas antes ele já era sacerdote junto ao Pai, e depois da sua missão junto a Abraão, ele continua sendo sacerdote eternamente. Desta maneira, Melquisedeque era o próprio Cristo de Deus.

   

Ora, saiba que, no plano eterno de salvação do ser humano, não há outra pessoa responsável, em ordenar, em estabelecer os princípios, em estabelecer as regras, em revelar o caminho, a não ser o Cristo de Deus. Assim foi no princípio, com Adão, cujos ensinos seguiram-se através da descendência de Set até Noé, quando por causa da degeneração da raça humana, Yahveh Deus resolveu destruir toda a criação, com o Dilúvio. Após o dilúvio Yahveh Deus esperou que a descendência de Noé se tornasse uma humanidade temente a Deus. Mas, tal não aconteceu. Então Yahveh Deus rejeitou aquele povo, e chamou Abraão a fim de que através dele constituísse um povo para o seu nome.

 

    Tendo a descendência de Abraão também se corrompido, se degenerado, Yahveh Deus enviou novamente o Cristo, para ensinar um novo ensino e arregimentar um novo povo para Deus. Com uma diferença: Com o nome de Melquisedeque, veio o Cristo como um ser divino aparecendo sem pai, sem mãe, sem genealogia, sem princípio de dias e sem fim de vida.

 

Com o nome de Yahshua (Jesus), veio o Mashiach (Cristo) como ser humano, nascido de mulher, com genealogia, com princípio de dias (vida) e fim de vida. Ele veio com estas características humanas, porque veio como representante do homem resgatar uma dívida que ser humano tinha para com o Pai Celestial Yahveh Deus.

 

    Como Melquisedeque, ele veio apenas para ensinar o caminho da salvação, mas como Yahshua (Jesus), ele veio não somente ensinar, mas se tornar o caminho da salvação, tomando o lugar do homem e resgatando os pecados da humanidade perante o Pai Yahveh Deus. Desta maneira, não se trata de uma reencarnação como poderia pensar os espíritas. Porque segundo o ensino espírita, rencarnação é o processo de uma pessoa nascida de mulher, em carne. Ter morrido e depois nascer de novo da mulher, em carne. Não foi assim ocorrido com Cristo como Melquisedeque.

 

    Ali Ele veio como Divino, aparecendo como um anjo aparece misteriosamente, e depois desapareceu misteriosamente da mesma maneira. Assim, Cristo veio como humano somente uma vez, quando nasceu de Maria em Belém da Judéia.

    Quando Ele vier arrebatar o seu povo, Ele não nascerá de mulher, mas arrebatará o seu povo das nuvens. E quando ele vier estabelecer o seu governo de paz no Arraial dos Santos, Ele também não nascerá de mulher, mas descerá dos céus com os Santos.

 

O TESTEMUNHO DE YAHSHUA (JESUS)

 

    Comprovando que Melquisedeque era o Mashiach (Cristo), o Senhor Yahshua (Jesus) deu um testemunho muito valioso, que acha em João 8:56 que diz:

    "Abraão exultou por ver o meu dia, e viu-o e alegrou-se. Disseram-lhe pois os Judeus: Ainda não tens cinqüenta anos, e viste a Abraão? Disse-lhes Yahshua (Jesus): "Em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, Eu sou."(João 8:56).

Este texto mostra-nos claramente, que o Patriarca Abraão viu a Mashiach Yahshua (Cristo Jesus), e Mashiach Yahshua (Cristo Jesus) viu a Abraão. Mas, como Abraão viu a Yahshua (Jesus), se Yahsua (Jesus) nasceu somente dois mil anos depois de Abraão? Resposta: Yahshua viu a Abraão e Abraão viu a Mashiach Yahshua (Cristo Jesus), como Melquisedeque.

 

 

 

 

 

 

 

O papel dos profetas no Antigo Testamento

 

Jeremias 1: 1-10

Como era o profeta do Antigo Testamento? Como a Igreja primitiva via esses homens de Deus do passado e como exerceu o dom de profecia? Por que os livros dos profetas são chamados de maiores e ou menores? Qual a mensagem de cada um? E hoje, existe ainda profeta? Qual é o papel deles na Igreja? Se você não tem as respostas, mas quer estudar este necessário e atualíssimo assunto, apanhe sua Bíblia e acompanhe-nos.

Deus nunca desamparou seu povo. Sempre deu-lhe líderes, reis, sacerdotes, profetas e pastores. Porém, a influência marcante foi exercida pelos profetas; seu trabalho consistia de ensino e ação. Vejamos.

I - O PROFETA NO ANTIGO TESTAMENTO

a) O profeta -  O que poderia parecer mero descuido da Lei para o homem comum, era visto como um horrendo desastre pelo profeta, tal sua sensibilidade diante do pecado, Jr 2: 12, 13, 19. O profeta não somente ouvia a voz de Deus como sentia seu coração, Jr 6: 11; 20: 9. Tal sentimento era conseqüência de um estreito relacionamento com Deus, Am 3: 7; assim, compreendia melhor do que ninguém os propósitos de Deus para o povo com quem tinha um pacto.

b) A mensagem dos profetas normalmente continha advertências aos que colocavam sua confiança em outras coisas e não em Deus, tais como na sabedoria humana, Jr 8: 8, 9; 9: 23, 24; na riqueza, Jr 8: 10; na autoconfiança, Os 10: 12,13; no poder opressor;  em outros deuses.

Constantemente o profeta desafiava a falsa santidade  do povo judeu e tentava desesperadamente encorajar sincera obediência à Lei.

c) A dedicação - Os profetas eram homens totalmente dedicados a Deus. Detestavam o “meio" compromisso, a entrega parcial a Deus. A fidelidade ao Senhor deveria ser total. Isso implicava em esforçar-se para levar o povo a uma completa submissão a Deus. Os profetas não aceitavam uma sociedade injusta, mas lutavam pela manutenção dos princípios do pacto do Sinai e por eles davam a vida.  Condenavam especialmente a opressão social, ou seja, não admitiam que os mais ricos explorassem os que nada tinham, Am 4: 1. Também pregavam contra a bajulação aos abastados, usada para conseguir qualquer favor, Am 6: 1. Por esses posicionamentos, vemos que o povo de Deus tinha e tem de ser comprometido com o seu Deus e não com o homem. A mensagem profética é muito atual.

II - O PROFETA NA IGREJA PRIMITIVA

No Novo Testamento não há o ofício profético como havia no Antigo, mas há o dom de profecia,  I Co 12: 28, 29 e Ef 4: 11. Nessas passagens, o profeta é citado imediatamente após os apóstolos, e está associado aos mestres, como se vê na Igreja de Antioquia, At 13: 1. Eram também considerados alicerces (fundamentos) sobre os quais a Igreja foi edificada,  Ef 2: 20.

Os profetas do Novo Testamento tinham como função a proclamação e a predição; eram canais através dos quais Deus transmitia uma orientação especial à Igreja. Foi, por exemplo, o que fez Ágabo, At 11: 28; 21: 10 e 11; e Judas e Silas, At 15: 32. Esses homens, usados pelo Espírito Santo, tinham objetivos definidos em sua atuação, I Co 14: 3; tornando-os responsáveis pela pregação da mensagem completa sobre o pecado e a salvação, alertando sobre a ira e a graça de Deus.

Os profetas do NT não eram fonte de novas verdades doutrinárias a serem absorvidas pela Igreja e sim expositores da verdade já revelada por Jesus e pelos apóstolos.  Eram dotados do dom sobrenatural de conhecer, e com a liberdade de revelar, os “segredos do coração humano”, I Co 14: 24,25.

Para que o emocional e o humano não se impusessem ao divino, trazendo prováveis confusões, Paulo declara que outros cristãos experientes têm liberdade de julgar o que for profetizado, I Co 14: 29; ou seja, qualquer declaração profética está sujeita a exame e só pode ser aceita se for achada na mesma linha dos ensinos dos apóstolos, II Co 11: 4.

III - O PROFETA NA IGREJA HOJE

 Não se pode perder a noção de que a responsabilidade da Igreja Local e a sua direção espiritual estão com o pastor, que é auxiliado pelos presbíteros, no que lhes cabe, e por todos aqueles que possuem talentos e dons. É isso que se interpreta com base no significado do próprio título “pastor” (bispo) como está em  At 20: 28.

 Portanto, ao pastor cabe transmitir à Igreja as mensagens como diretrizes para o rebanho do Senhor. Segundo Ap 2: 1, 8 e 12, o pastor é o anjo protetor designado pelo Senhor para aquela localidade.  Logo, o que possui o dom de profecia deve alinhar-se com o pastor e ajudar a promover a paz e o crescimento do rebanho, I Co 14: 33, repreendendo as distorções sem se intimidar com os que agem como Jezabel, Ap 2: 20.

Para concluir, precisamos deixar claro que os profetas  canônicos existiram até João Batista, Mt 11: 13; mas no NT e, portanto, na Igreja, há o dom de profecia, que é concedido pelo Espírito Santo que habita no crente, II Co 6: 16. Todo crente, e aí se inclui também o pastor, foi comissionado por Jesus, Mc 16: 15, para transmitir ou expor sua mensagem, segundo a Bíblia a apresenta, falando em nome de Deus.

A maioria dos homens ainda não conhece e nem vive essas verdades e o Senhor está esperando que seus pregadores se despertem e anunciem sua santa vontade.

 

 

O Evangelho de Jó e O Evangelho dos seu Amigos

 

 

O Evangelho de Jó e o evangelho dos seus amigos

 

O convido a refletir sobre o livro de Jó e extrair lições sobre como o Evangelho pode ser encarado da maneira certa e da maneira errada. Ao final, pense, que Evangelho você que viver?

 

Características de Jó- Jó 1:1 “Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e este era homem sincero, reto e temente a Deus; e se desviava do mal”.

 

Jó 1: 6-12 – Algumas lições – Satanás, satan (aquele que se opõe, o oponente, o adversário, aquele que acusa).

 

- O diabo tem que pedir permissão para tocar num filho de Deus.

 

- Deus escolhe confiar em Jó.

 

Jó perde todos os seus bens, suas riquezas

 

Jó 2:4-8 – satanás obtém autorização para tocar na carne de Jó, em sua saúde.

 

Jó 2:9-10 - O conselho da mulher tola.

 

Surgem então os “amigos de Jó” (Elifza, Bildade e Zofar).

 

De início 7 dias calados, depois as acusações - Mesmo bem intencionados, os amigos de Jô começam a formular suas teses para o sofrimento de Jó: Teriam esses sofrimentos alguma causa, seriam conseqüência de um erro de. De um pecado de Jó.

 

Um exemplo: Zofar Jó 11:14 “Se há iniquidades na tua mão, lança-a para longe de ti e não deixes habitar a injustiça nas tuas tendas”. – O conselho certo à pessoa errada.

 

O Evangelho dos amigos de Jó

 

Jó 15: 1-35 – Elifaz o acusa, aponta erros que gerariam maldições, diz Jó ser o culpado do seu sofrimento, para ele Jó abriu “legalidades”.

No evangelho dos amigos de Jó, só os ímpios sofrem e passam por aflições, as provações na vida do crente são frutos do pecado. Para os amigos de Jó, os crentes não devem receber consolo mais serem confrontados severamente. No evangelho dos amigos de Jó o crente tem que ser próspero financeiramente, de saúde impecável, sem sofrimentos. O evangelho dos amigos de Jó não compreendia a Graça, somente a Lei.

 

 

O Evangelho de Jó

 

 

 

    Jó sabia que Deus o julgaria por que ele era o seu Juiz e não os seus amigos (Jó 13: 18),

    Jó sabe que muitas vezes os ímpios gozam de prosperidade em suas vidas e isso não é sinal da presença de Deus (Jó 21: 7-14).

    Jó confia nas misericórdias do Senhor (Jó 23:10-11).

    Jó sabe que o Senhor está no controle e que os Seus propósitos para os Seus filhos são bons.

    Compreende a soberania de Deus (Jó 12: 9-10).

 

 

Deus restaura a Jó e tudo quanto possuía em dobro (Jó 42: 10-12).

 

Jó conhece a Deus verdadeiramente (Jó 42:5). Aí se revela o propósito das lutas e aflições, Jó passa a ser um homem sem medos e com plena confiança no Deus que os seus olhos viram agir.

 

 

 

 

Nínive

 

 

Introdução

 

    Jonas tem um lugar especial no respeito e no ritual dos judeus. Nenhum outro livro do A.T. Busca de maneira tão enfática a extensão da misericórdia divina às nações gentias. Essa perspectiva mundial da Missão de Israel tem sido muitas vezes esquecida pela nação no decurso das suas muitas apostasias.Nesse ponto central da história, Jonas foi usado para conclamar a nação e refletir sobre o programa divino do julgamento universal dos malfeitores e sua oferta universal de misericórdia para o arrependimento e fé.

 

    Seu objetivo histórico era declarar a universalidade do julgamento quanto da graça divina. Deus julga a iniquidade em todas as esferas e, do mesmo modo, reage ao arrependimento de todas as nações. A história também retrata a verdade de que, quando o povo de Deus deixa de ter interesse pelos perdidos perde a visão do objetivo do programa divino no mundo.

 

    Em Jonas, a misericórdia divina é oferecida aos pagãos, que se arrependem e reagem favoravelmente ao Deus de Israel.

 

    Nenhum profeta foi tão conciso em sua mensagem . Sua profecia continha apenas sete palavras ( cinco no Hebraico): ? Ainda uqarenta dias, e Nínive será subvertida?. Até mesmo sua curta profecia deixou de realizar-se (o que muito o aborreceu).Todavia, sua experiência foi uma importante mensagem apra Nínive , Israel e até mesmo para Igreja de hoje.

 

    O Livro de Jonas contém o relato do maior reavivamento registrado na Bíblia; toda a cidade de Nínive abandonou os seus caminhos iníquos e voltou-se para Deus. Jonas foi também usado como instrumento de arrependimento para os marinheiros, fazendo com que eles se voltassem para o Senhor depois de o profeta ter sido jogado ao mar, aquietando-o. Parece que ele obteve mais resultados ?por acaso? do que a maioria dos profetas obtiveram intencionalmente.

 

Nínive

 

O termo hebraico nineweh é uma tradução do assírio Ninua (em babilônico antigo, Ninuwa), que por sua vez é transliteração do nome sumério mais antigo ainda, Nina ? nome da deusa Istar, escrito com um sinal representando um peixe dentro de um ventre.

 

Conforme Gen 10:11 Nínive era uma das cidades do Norte fundada por Ninrode ou Assur depois de ter partido da Babilônia. Uma cidade principal e última capital da Assíria.

 

    Em 2003 a. C. O templo da deusa Istar em Nínive foi fundado por Manishtisu, filho de Sargom.

   

Situação em Nínive

 

Geograficamente:

 

    Nínive estava localizada a leste do Setentrional rio Tigre, e distante aproximadamente 960 Km de Israel, uma viagem de três meses nos tempos antigos. Era uma das cidades mais antigas no mundo, estabelecida por Ninrode (Genêsis 10:11). Calcula-se que sua população era de 600.000 habitantes, incluindo 120.000 crianças e muitos animais. aproximadamente. Calá, capital do império Assírio, e outras cidades ficavam na circunvizinhança. Embora o muro interno da cidade tivesse menos de cinco quilômetros de diamêtro, suas aldeias e subúrbios espalhavam-se numa circunferência de mais de 32 quilômetros.

 

    Perímetro da cidade (incluindo terras adjacentes) = cerca de 96 Km .O muro externo tinha 96 Km de extensão, 30 metros de altura e uma largura suficiente para três carroças conduzidas lado a lado. A intervalos, por todo o muro, havia 50 torres de 60 metros de altura para o serviço de vigilância realizado pelas sentinelas.

 

Religiosamente:

 

    A assíria tinha um povo idólatra politeísta.

 

    Foi iniciada uma tendência para o monoteísmo na Assíria sob o governo de Adad-nirari, devido à sua monolatria. Ele recomendava: ? Ponha sua confiança em Nebo; não confie em outro deus.? Todavia, diversos cataclismas ocorreram durante esses anos, que podem ter sido usados para preparar o povo. Em 765 e 759 grandes calamidades caíram sobre a cidade, e em 15 de junho de 763 houve um eclipse solar total.

 

    Naquele tempo o culto dos sentidos era um serviço aos deuses, os templos ocupavam o lugar dos bordéis, os amantes de ambos os sexos eram consagrados ? ao serviço do templo e os donativos por seus ?serviços? iam para as caixas do templo como oferendas para a divindade?.

 

    Os mitos e costumes do povo assírio espelham o mais horrendo barbarismo, transbordam de cultos mágicos, de sensualidade, primitiva e grosseira, a deuses a semi-deuses. Tinham particular significação os ritos relacionados com as deusas da fecundidade.

 

Politicamente:

 

    A Assíria estava em declínio nessa época. Essa decadência havia começado com a morte de Adad-nirari III em 782, e se estendeu até a vinda de Tiglate-Pileser III em 745. Depois de Adad-nirari reinaram Salmanasar IV (782-773) e Asurdan III (773-754). A visita de Jonas foi provavelmente durante o reinado deste último.

 

O arrependimento de Nínive, diante da pregação de Jonas, ocorreu no reinado de um destes dois monarcas assírios:

 

Durante o reinado de Adade ? Nirari III ( 810-783), houve um movimento em direção ao monoteísmo que poderia ter sido o resultado ( ou futura ajuda) da pregação de Jonas.

 

Durante o reinado de Assur-Dan III ( 771-754 a.C). em cuja administração ocorreu uma epidemia em 765 a.C., o eclipse do sol em 763a.C. E uma segunda epidemia em 759 a.C. Foram eventos considerado pelos antigos como indícios do juízo divino, e poderiam, por isso, ter preparado o povo da capital assíria para a mensagem de Jonas e o possível avivamento.

 

Moralmente:

 

    Os habitantes de Nínive eram conhecidos como uma ? raça sensual e cruel ?. Viviam de saques e orgulhavam-se dos montes de cabeças humanas que traziam de violentas pilhagens de outras cidades. Fortificaram-se com um muro interno e outro externo.

 

    A malícia condenada em 1:1 incluía idolatria e extrema crueldade contra os prisioneiros de guerra.

 

    Depois de atacarem uma cidade, passavam a chacinar implacavelmente os habitantes, deportando o restante da população a outras partes do Império. Muitas pessoas morriam como resultado das marchas forçadas ao exílio. Os líderes das nações conquistadas eram torturados sem misericórdia, e executados.

 

    A brutalidade, crueldade e atrocidade dos ninivitas eram conhecidas. Conhecida como cidade ?ensanguentada ? pois havia massacrado vários povos e nações , cidade cheia de mentiras, rapina e roubo ...

 

    Os assírios eram, não somente cruéis, mas também extremamente imorais. Externamente, Nínive parecia atraente, mas internamente achava-se repleta de prostituição ritual e imoralidades. A cidade também estava entregue a feitiçaria.

 

Cultura:

 

Os nínivitas eram cultos.

 

Embora o Império Assírio sob Assurbanípal foi somente em 660 a.C... e este criou a Biblioteca, este utilizou o que existia na Assíria de conteúdo histórico e acrescentou o necessário para efetivar a intelectualidade do povo assírio.

 

Após longa série de tiranos sanguinários, deve-se ao assírio Assurbanipal um inapreciável serviço, este mandou copiar as obras da literatura acádica, mandou compilar dicionários e gramáticas nas diferentes línguas faladas no gigantesco império.

 

A biblioteca de Nínive, fundada por ele, era a maior e mais importante do Antigo Oriente trazendo-nos conhecimento sobre o pensamento e a poesia do Crescente Fértil até os tempos mais remotos.

 

Apesar de sofisticados e pecaminosos, seus habitantes deram ouvidos à advertência do profeta.

 

Língua comercial e política dos povos da época era o aramaico e o acadiano.

 

Conclusão:

 

    Jonas foi comissionado para ir a Nínive ? uma tarefa desagradável para um israelita, As atrocidades dos assírios que mais tarde aterrorizaram as nações, submetendo-as a Tiglate-Pileses III, talvez já vinham sendo praticados por esse tempo. Do ponto de vista humano, a Assíria era o último lugar onde um israelita gostaria de dirigir-se, em aventura missionária. Jonas conhecia bem os sofrimentos que haviam sobrevindo à Síria, ao repetir os recentes ataques assírios.

 

    A Assíria era uma ameaça para Israel desde o tempo de Onri (cerca de 880 a.C.) e tinha forçado os israelitas a pagarem tributos nos últimos cinquenta anos até Jeroboão II tornar-se rei. Jeroboão sacudiu esse jugo mais ou menos em 790 e estendeu o reino do Norte ao seu maior limite desde Salomão. No tempo de Jonas, Israel sentia-se seguro e estava em ascensão, enquanto a Assíria achava-se em declínio.

 

    Os Assírios eram conhecidos no mundo antigo pela extrema crueldade com que tratavam os povos subjugados por isto questiona-se as vezes se o arrependimento de Nínive foi sincero. A resposta do Livro de Jonas é que Deus o consideou sincero, pois suspende o julgamento que lhes tinha sido notificado (3:10). Jesus também testificou que ? se arrependeram com a pregação de Jonas? (Mt. 12:41). O que Israel deixou de fazer com a pregação do Messias.

 

    Embora o Livro registre o arrependimento inesperado de um dos maiores tiranos da história antiga, sua ênfase maior está no arrependimento ou mudança de Jonas. O arrependimento de Nínive ocupa um capítulo, mas a história da preparação de Jonas e seu subsequente treinamento são apresentados em 3 capítulos (1,2 e 4) parece que Deus teve mais dificuldade em aperfeiçoar Jonas do que todo o povo de Nínive. Quando o profeta foi conduzido ao ponto de obediência, o reavivamento ocorreu naturalmente. A preparação de Jonas foi realizada em etapas. A experiência do peixe preparou-o para Nínive, mas ele precisou de mais treinamento para voltar a Israel. Se o arrependimento da cidade no capítulo 3 surpreende a todos, o profeta desapontado do capítulo 4 causa-nos um choque. Ele parece estar mais interessado em que sua profecia se cumpra, como um crédito à sua profissão, do que a cidade de Nínive seja poupada do julgamento divino.

 

    É desse modo que termina a história deixando o leitor inteiramente desapontado diante da atitude do profeta. Jonas parece ser irremediavelmente egoísta e fanático, até lembrarmos que ele escreveu sem ? dourar? a sua própria imagem no final. Essa imagem foi óbviamente destinada a impressionar e humilhar a Israel, pois a atitude do profeta foi um reflexo da atitude do povo. Os judeus estavam tão envolvidos com os seus próprios afazeres e prosperidade do período áureo de Jeroboão II, que tinham perdido de vista a sua missão como povo da aliança.

   

A queda da grande cidade Nínive, conforme predito pelos profetas Naum e Sofonias, ocorreu em agosto de 612 a.C.

 

 

 

 

 

MOISÉS E A LEI

8.1 A escravidão de Israel no Egito

Vimos na aula passada como Jacó, após lutar com Deus, passou a chamar-se Israel e que em seguida estaria retornando à terra de Canaã.

Os seguintes acontecimentos se sucederam:


 

Gênesis 33:1~11;    Jacó (Israel), encontra Esaú e ambos se
                                           reconciliam.
Gênesis 33:18~20;  Jacó chega à Siquém, em Canaã, e lá levanta um
                                           altar a Deus.
Gênesis 34:1~7;       Jacó e sua família começaram a ter problemas
                                           com os habitantes da região, que tentam fazer
                                            acordos para que as famílias se misturassem.
Gênesis 34:25~31;   Os filhos de Jacó não aceitam os acordos e
                                            matam os homens da cidade.
Gênesis 35:1~3;       Jacó muda para Betel e lá ergue um altar.
Gênesis 35:16~19;   Nascimento de Benjamim e morte de Raquel.
Gênesis 35:23~26;   Os 12 filhos de Jacó.
Gênesis 35:27~29;   Jacó encontra Isaque, seu pai, e este morre aos 180 anos.

Depois de Jacó, vieram seus 12 filhos. Quando esses filhos herdaram a promessa, foi uma queda total no relacionamento com Deus; a fé em Deus diminuiu muito. Se verificarmos nos capítulos seguintes até o final do livro de Gênesis, não encontraremos nenhuma referência de levantamento de um altar para adoração a Deus ou para sacrifício pelos pecados, ou mesmo falar-se das promessas de Deus. O que vemos é só rebeldia, inveja, atos violentos que foram cometidos. A única exceção foi José.

José é um tipo, uma figura, de Jesus Cristo;

José era amado do pai, porém era odiado dos irmãos e foi vendido. Jesus era amado do Pai, odiado dos irmãos (judeus) e foi vendido.

José mesmo odiado pelos irmãos, os acolhe em uma hora de fome naquela terra. Jesus Cristo acolhe e salva qualquer israelita que vem a Ele e o reconhece como Messias.

Enquanto José estava no Egito, casou-se com uma gentia. Jesus se casará com a igreja, antes de instalar o seu reino para Israel.

Então vemos vários aspectos da vida de José que já eram profecias, em figura, de Jesus. José era um tipo de Jesus Cristo e foi a única exceção, de todo afastamento dos filhos de Jacó, do relacionamento com Deus.

Gênesis 37: 1~36; José é vendido pelos seus irmãos.

V.3; Israel amava mais a José que aos outros filhos.

V.4~5; os irmãos odiavam a José.

V.6~8; sonho de José, de que reinaria sobre os irmãos; Deus sempre nos avisa dos acontecimentos.

V.26~28; os irmãos vendem José que vai para o Egito.

V 36; no Egito, José é vendido a Potifar, oficial do Faraó.

Mesmo no meio de toda essa situação, Deus faria com que a descendência "real", fosse preservada. Satanás queria contaminar toda a raça desde o início, pois sabia que Deus estava preparando um povo, uma nação, para que viesse "aquele que pisaria a cabeça de serpente", profetizado desde o início.

Satanás não sabia de qual filho continuaria a descendência; não sabia que seria de Judá. Bem que tentou obstruir o plano de Deus, mas Deus, em Sua soberania, faria com que Seu plano fosse adiante e a descendência escolhida, fosse preservada.

Gênesis 38:1~30; Judá e Tamar; a descendência em Pérez (ou Fáres), com a mão de Deus.
Mateus 1: 2~3;Judá e Fáres na genealogia de Jesus.

José no Egito

José na casa de Potifar é colocado como mordomo;

Gênesis 39; 1~23

V.1~5; José é colocado como mordomo; Deus é com José e a benção alcança toda a casa e o campo de Potifar.

V.6~15; a mulher de Potifar tenta seduzir a José que mantém-se fiel a Deus. Vemos aqui Satanás querendo atrapalhar os planos de Deus.

V.16~20; José é encarcerado por Potifar.

V.21~23; Deus era com José mesmo na prisão. Se somos fiéis a Deus as portas se abrem sejam quais forem as circunstâncias; Deus faz com que caiamos na graça de nossos inimigos.

José na prisão, interpreta dois sonhos e fica conhecido; quando o Faraó tem um sonho, José é chamado para interpretá-lo e cai na graça de Faraó que o coloca como governador do Egito, em posição somente abaixo do Faraó

Gênesis 41:1~7;     o sonho de Faraó.
Gênesis 41;8;          os adivinhadores do Egito não interpretam o sonho.
Gênesis 41:14~16; Faraó chama José, para interpretar o sonho; José
                                         responde: "Isto não está em mim; Deus é que dará
                                         uma resposta de paz a Faraó".
Gênesis 41:25~36; José interpreta o sonho de Faraó e o instrui como
                                         fazer contra a fome que viria sobre a terra.
Gênesis 41:37~44; José é colocado como governador no Egito.
Gênesis 41:46~49; José ajunta todo o mantimento para garantia dos
anos que viriam. José era da idade de 30 anos quando se apresentou a Faraó; Jesus iniciou seu ministério aos 30 anos, (Lucas 3:23); outra figura de Jesus.

A fé de Abraão foi decrescendo. Com exceção de José, todos os demais filhos de Israel foram rebeldes as alianças, aos pactos; não tiveram um relacionamento com Deus. Porém Deus, tinha uma vocação para essa nação, para esse povo, que ainda era só uma família.

O que aconteceu? Com a fome que assolava a terra, os irmãos de José procuraram o Egito. José acolhe a seus irmãos, se faz conhecer, fala a Faraó de sua família e os traz para o Egito; ao todo, contando com José, eram 75 pessoas: Jacó, seus 12 filhos, suas esposas e filhos.

José fez entrar no Egito essa família, os acalhe, dá a eles uma ótima terra para criarem gado, e lá mesmo dentro do Egito, Deus vai fazer com que essa família se transforme num povo; o povo de Israel.

A morte de Jacó e de José.

Gênesis 49:1~33; Jacó profetiza sobre cada filho, formam-se as 12 tribos de Israel, e morre.

V.8~10; a benção da descendência está sobre Judá; "o cetro não se arredará de Judá ... até que venha aquele a quem pertence; e a ele obedecerão os povos". Aqui fala da vinda de Jesus, que governará sobre o trono de Israel.

V.28; "todas estas são as doze tribos de Israel...", a nação se forma.

V.33; Jacó morre e foi congregado ao seu povo.
 

Gênesis 50:22~26; A morte de José. No V.24, vemos a fé de José acerca da promessa de Deus quanto ao povo no futuro, saindo do Egito e voltando a habitar na terra de Canaã, a terra prometida a Abraão, Isaque e Jacó.

Como é que esta família se torna um povo? De uma maneira sobrenatural. Dentro de um outro país, começa a se formar um outro povo, nitidamente separado do povo do Egito, sem nenhuma mistura com aquela raça; um povo que Deus estava criando, não é uma coisa estranha? Deus faz tudo completamente sobrenatural para nós crermos. É o mesmo que acontece conosco hoje; no meio do mundo contaminado (Egito), Deus forma um povo (a Igreja) nitidamente separado, para glória do Seu nome, Aleluia!

Êxodo 1:1~14; o povo que entrou no Egito, o seu crescimento e como foram escravizados. V.1~5; a família que entrou no Egito.

V.6~8; a geração toda passou, morreram todos. Passou-se muitos anos, cerca de 400 anos, e levantou-se um novo rei no Egito, que não conheceu a José.

V.9; vejam o tamanho do povo; mais numeroso e mais forte do que os egípcios. Fica claro que não houve mistura dos povos, Israel era um povo separado dos egípcios; é sobrenatural.

V.12; quanto mais o povo de Israel é afligido, mais cresciam e se espalhavam.

V.13~14; então o povo foi escravizado com dureza pelos egípcios.

Dissemos no começo do curso, que todos os períodos terminam com um juízo, com uma interferência de Deus; e esta foi a interferência de Deus para disciplinar os Seus filhos. Mesmo formando de maneira sobrenatural um povo, mais numeroso, nítido e distinto, no meio de outro povo, por causa da indisciplina desse povo em relação a Deus, veio disciplina; se tornaram escravos, a escravidão é a disciplina.

A disciplina é uma lição muito clara para nós. Povo escolhido? Sim. Povo formado por Deus? Sim. Povo com quem Deus tem todas as alianças e as cumpre? Sim. Mas a desobediência, a rebeldia, não isenta o povo de Deus da disciplina; Deus não pode abençoar um povo indisciplinado. É como um verdadeiro pai em relação a seus filhos; quando estes erram, o pai não fica premiando. Deus é Pai perfeito, Ele disciplina os Seus filhos. A graça de Deus não nos isenta de Sua disciplina.

Hebreus 12:5~9; o Senhor corrige ao que ama.
Jó 5:17~27;bem-aventurado é o homem a quem Deus  corrige.

Disciplinar é ensinar, não rejeitar. Viraram até escravos, mas Deus não rejeitaria o povo de Israel. Toda disciplina de Deus tem um objetivo, trazer de volta para Ele; este é o objetivo das disciplinas de Deus. Esta família, por tudo que tinha feito, pelo seu afastamento dos caminhos de Deus, tinha que ser disciplinada e ao mesmo tempo em que estava sendo transformada num povo.

 

 

 

 

MICAL – A RAINHA REJEITADA

 

 

MICAL – A RAINHA REJEITADA

 

II Samuel 6:12-23

 

Peço perdão por não colocar os textos. Mas você pode ler na sua Bíblia os textos pois será muito edificante a você.

 

A personagem central da história é Mical. Filha mais nova de Saul, princesa de Israel, esposa de Davi. É interessante como foi feito o seu casamento. Se você pesquisar a história da luta de Davi e Golias verá que um dos prêmios para quem matasse o gigante era a mão da filha do rei (os outros prêmios eram riquezas e a família livre dos impostos). Mas casar com a filha do rei era o melhor prêmio (eu creio). Já pensou? Ser genro do rei. Mas não era com Mical, pois ela era a mais nova. Por ser a mais nova, provavelmente ela se casaria com um qualquer. Provavelmente com o primeiro Davi que aparecesse.

 

Como você já conhece a história vou pular a parte da luta de Davi e Golias. E quando Saul viu que um moleque (era isso realmente o que Davi era na época, provavelmente tinha entre 15 e 18 anos), ruivo, rosto formoso, saudável, pastor de ovelhas e tocador de harpa oficial da corte, deu conta do serviço que era obrigação do rei e este ainda perdeu a popularidade ante o povo de Israel, Saul mudou a conversa. Veio com aquela conversa de vamos pensar melhor. Depois de muitos contratempos, finalmente, Saul cedeu e deu Mical por esposa a Davi sendo que ela não era parte do prometido. Para melhor compreensão dos fatos leia em I Samuel 18, garanto que você irá se impressionar com as atitude perversa de Saul e com a humildade de Davi.

 

Mas Mical realmente amava a Davi. Deve ter sido amor à primeira vista. (Também com aquela carinha de bom moço, era provável que todos gostassem dele. E todas também. Mas não vamos nos atentar a isso no momento). Creio que Davi também a amava porque ela o defendeu e acobertou a sua fuga. Em I Samuel 25, conta-nos que Davi casou-se novamente e se eu contei certo, depois ele se casou mais quatro vezes. Eu especulo que com isso Mical já havia começado a menosprezar a Davi deste ponto em diante, talvez por ciúme. Deve ter sido um golpe e tanto para alguém que já estava acostumada com rejeições e traições em sua própria família.

 

Podemos até fazer um paralelo interessante. Quantas vezes “menosprezamos” a Deus por Ele abençoar e escolher a outros em nosso lugar. Isso é só para você refletir no travesseiro quando você for dormir. Nós, como noiva do Senhor, devemos saber que Jesus tem o mesmo amor para comigo, com você e com os pecadores. A diferença básica, é que esses últimos não sabem disso e nós sabemos. Como Mical fomos “comprados” também, mas por um dote muito mais precioso. E o preço deste dote foi a própria vida do Nosso Noivo.

 

Mas vamos ao texto que interessa. O incidente da arca só foi a gota d’água para ela. Davi queria de qualquer jeito levar a arca para Jerusalém, tanto que procedeu erroneamente ao mandar seus servos colocarem a arca num carro de bois. Deus não se agradando disso, feriu ao homem que tentou segurar a arca com as mãos, conforme II Samuel 6:1-11. Quando a boa intenção fala mais alto do que a obediência a Deus, Ele realmente não se agrada.

 

E a arca ficou na casa de um tal de Obede-Edom, levita, por três meses. E Deus o abençoou tanto em tão pouco tempo que ele ficou falado. Só por ter acolhido a arca em sua casa. Olha que mistério interessante. Quando realmente temos a presença de Deus em nossas vidas e em nossa família, fatalmente seremos não só abençoados como também ficaremos falados por sermos servos do Altíssimo e por Ele habitar em nós. (Glórias a Deus por isso)!!!

 

Mas eis que Davi fica sabendo do ocorrido e convoca os levitas e sacerdotes para levarem a arca. Imaginem só o tamanho do cortejo. Realmente não sei a distância entre a casa de Obede-Edom e Jerusalém, mas deve ter demorado dias para chegarem até Jerusalém. E a Palavra ainda fala que a cada seis passos era feito um sacrifício.

 

E lá estava Davi, vestido com roupas sacerdotais liderando a comitiva, dançando. Imagino que ele não conseguia parar. O Espírito Santo o encheu de uma alegria tal que ele não conseguia somente caminhar. E no texto fala que ele dançava com toda a força. TODA A FORÇA. Numa outra tradução do texto, diz que ele dançava com toda exuberância. Isso vai além. Não só estava dançando mas também sabia o que estava fazendo. Deve ter sido lindo. Os sacerdotes levando a arca, os levitas tocando seus shofares, o povo todo dançando, gritando, celebrando e o rei liderando tudo. Como estavam felizes. Era a arca da aliança indo para a capital do país. A Presença de Deus indo para Jerusalém. Creio que durante o trajeto, ia ajuntando mais povo à comitiva. Talvez Davi não só estava dançando, mas estava também puxando o povo, como um líder de torcida. Porque quando chegaram em Jerusalém estava todo o povo. Todo o povo estava lá (será?).

 

Não!!!! Eis que havia alguém assistindo a tudo, no camarote vip do palácio real. Era a nossa amiga Mical. E não estava nada contente com o que estava assistindo de sua janela. O que Davi estava fazendo, fez Mical desprezá-lo mais. Ela ia assistindo a tudo se remoendo e imaginando onde é que Davi estava com a cabeça para fazer aquilo. Para louvar daquele jeito, para adorar daquele jeito. Para dançar daquele jeito. Onde já se viu? Era demais. Ele estava perdendo o respeito. Era o Rei dançando entre os seus reles subalternos. A autoridade máxima do país, se misturando ao povo, se rebaixando, como isso era possível? Era inconcebível, impraticável. Em linguagem nacional, ela deve ter pensado assim: “Poxa, Davi não se manca, ele é o rei de Israel”.

 

Mas voltemos à cena do povo. A chegada em Jerusalém foi apoteótica. A arca foi posta numa tenda especialmente preparada para ela. E Davi ofereceu ainda mais holocaustos a Deus. Creio que a alegria de Davi estava tão contagiante que o povo todo começou a dançar e se alegrar na Presença de Deus. É inimaginável um país inteiro em uma cidade, celebrando e dançando em tamanha felicidade. Eles estavam realmente felizes com a arca, com a presença de Deus em Jerusalém. E depois Davi abençoou o povo. Um por um, família por família. E o povo voltou para suas casas muito bem abençoados. Depois disso, Davi, muito feliz, foi abençoar a sua casa.

 

Mas, ei, espera aí. “Tem gente em casa”, creio que deve ter pensado Davi quando estava chegando perto do palácio. “Porque será que a minha família não estava na festa?” deve Ter passado por sua cabeça. E ainda por cima ao seu encontro vem a bendita da Mical. Com aquela cara de não gostei do que vi. Davi, como um bom marido deve ter olhado para ela e pensado: “Porque será que ela não estava conosco”? Nem deu para ele perguntar porque Mical já foi falando e apresentando a sua queixa.

 

Ela ironicamente, quis mostrar o que ele estava perdendo ao fazer tudo aquilo. Queria abrir os olhos para o grande erro que havia cometido, que isso acarretaria em ficar mal visto ante o povo de Israel, ante suas servas e caindo em descrédito para com o povo. É interessante que Mical pensou que Davi fazia para se mostrar para as jovens, por vaidade. Para quem já tinha seis esposas, uma a mais só seria lucro e ela continuaria rejeitada.

 

Mas de bate e pronto, Davi respondeu o que era para ser falado. Ele sabia que o pleno propósito de Deus havia se cumprido na vida dele. Davi sabia de onde havia sido tirado e onde Deus havia colocado. Sabia que seu futuro como pastor de ovelhas não seria muito promissor. Não era um futuro dos melhores. Mas Deus se agradou mais de um jovem pastor de ovelhas do que do rei da nação, que não passava de um medroso, desobediente e confuso.

 

Davi se achava sim, mais que na obrigação de louvar e de se alegrar no Senhor. Era muita honra para um homem só. Por isso ele louvou a Deus com todas a forças. Gosto muito dessa expressão TODAS AS FORÇAS. Creio que mesmo perdendo o fôlego, ele ainda tirava forças de onde não tinha para louvar a Deus. Davi sim louvou a Deus com todo o seu ser. Pois o que Deus havia feito em sua vida era bom demais para ser verdade. E depois ainda vem a dondoca da rainha para tirar satisfação de COMO ele estava adorando.

 

Querido (a) irmão (ã) isto é muito perigoso. Quando julgamos a adoração do outro, quando desdenhamos a forma de como outros cristãos adoram, nos vemos numa posição de superioridade, como se somente nós soubéssemos adorar. Não podemos julgar, pois estamos agindo igualmente a Mical. Ironizamos uma coisa que foi feita para glória de Deus. Anulamos o que foi feito por amor a Ele. E o pior, se você já leu o texto, obviamente você viu muito bem o que aconteceu com a Mical. Por causa desta intolerância nunca mais teve filhos. Se agirmos como ela, nossas vidas fatalmente ficarão infrutíferas. Nossos ministérios serão estéreis. Seremos secos como a figueira que a única saída é ir ao fogo. E ainda quem sai perdendo nessa história somos nós mesmos. E o Reino de Deus mais ainda.

 

Deus deseja que você o adore, não importa como. Depois de tantas rejeições na vida, Mical já tão acostumada se esqueceu de Deus, provavelmente achando que havia sido rejeitada por Ele também, por isso não havia mais motivos para louvá-Lo, engrandecê-Lo e adorá-lo. Ela se esqueceu que a posição de rainha também havia sido dada por Deus. Ela nunca seria rainha e recebeu isso por ser esposa de Davi. Já Davi conquistou isso a duras penas. As pessoas ficam tão acostumadas com a rejeição que uma rejeiçãozinha a mais não fará diferença, pensam que talvez seja até bom, mais um fardo a carregar, em vez de entregarem esse fardo a Deus. E por não procurarem a Ele, sentem-se rejeitadas, acham que Deus ama mais aos outros e não a elas. Ficam numa posição cômoda. Pensam: Deus não me quer, eu também não quero Ele.

 

Mas eu te uma coisa eu te falo, Deus te deseja sim. Quando entramos na presença de Deus em louvor e adoração, seja celebrando, dançando, prostrado, louvando, cantando, rindo, chorando, orando, de ponta cabeça (nunca tentei, mas está aí a idéia), Jesus já está de braços abertos à nossa espera. Isso é que é amor. Veja como Ele nos ama. Ele não te rejeita não. Você é amado por Deus. Totalmente querido, esperado, desejado. E Mical provavelmente nunca tenha experimentado isso. Muitas pessoas também não. E estão perecendo.

 

Mical não sabia que é lá na presença de Deus que somos envolvidos com Seu amor e TODO (eu digitei TODO MESMO) medo e rejeição são lançados fora. Mical não conhecia isso. Davi sim, pois nos momentos de intensa luta e perseguição, ele sabia onde se refugiar. Somente na presença de Deus. Foram em tempos assim que saíram os mais belos salmos. Davi sabia que na presença de Deus, ele não era rejeitado. E só lá somos totalmente aceitos e bem-vindos. Pois um coração quebrantado e contrito, Deus não rejeita. E ainda se regozija de nós. Foi uma verdade que ele descobriu em seus tempos de pastoreio e durante as lutas.

 

Faça isso ainda hoje. Adore-O. Não importa como, mas entre na presença de Deus. Ele não quer pose, quer coração. Os jeitos de louvar e adorar são diversos (citei alguns acima), mas o coração e a motivação é Deus quem vê e sonda. Amado, Deus quer você.

 

 

 

 

Jonas, o Rebelde?

 

 

Jonas, o Rebelde?

 

Creio que tudo o que está inserido na Bíblia tem, de uma forma ou de outra, algum proveito para nossas vidas. Paulo nos disse que toda a Escritura é inspirada por Deus e é proveitosa para ensinar, repreender, corrigir e instruir (2 Tm 3:16). Parece que um exemplo de desobediência como o de Jonas serve de ?consolo? para nós e nos ?alivia? a consciência de que não somos os únicos que erramos o alvo proposto.

 

Jonas inspira muitos sermões acerca da desobediência. Este livro de apenas quatro capítulos serve para diversos pregadores mostrarem sua eloqüência e pregarem duros sermões. Diz o texto bíblico que Deus ordenou que Jonas fosse até a cidade de Nínive e pregasse contra o seu pecado. Nínive era capital da Assíria, nação poderosa e com um exército temível e terrível. Foi uma grande potência mundial no seu auge.

 

Os assírios, ao conquistarem determinado povo, o torturavam e massacravam. Eles pegavam seus ?novos escravos? e arrancavam as orelhas, o nariz, dedos, etc. Chegavam a furar os olhos dos pobres coitados. Os soldados ninivitas tinham uma crueldade fora do comum. Misericórdia era uma palavra desconhecida. Seu intento era rebaixar ao máximo e humilhar as nações que venciam. E os assírios eram inimigos dos judeus. Agora imaginemos Deus se chegar a Jonas e mandá-lo pregar a este povo cruel, que tinha torturado e matado muitos do seu povo? O texto dá a entender que Jonas não tinha um conceito desenvolvido da onipresença de Deus e fugiu para a cidade de Társis. Ele achou que os olhos de Deus estavam somente sobre Israel.

 

Parece que satisfaz nosso ego encontrar alguém que tenha mais características ruins do que nós. Quando vemos assassinos diariamente nos noticiários, parece que nossos defeitos ficam um pouco escondidos. Como explanou o Rev. Caio Fábio em um de seus sermões: ?A sociedade não queria que o endemoninhado gadareno fosse liberto. Aquele homem fora dos padrões desviava a atenção para si, e os defeitos das pessoas ?mais normais? ficavam escondidos. Aquele homem quebrava as correntes, mas se colocassem correntes mais fortes, uma hora quebraria os ossos dele, e não as correntes. Aquele homem poderia bater em 5, 10 ou até 15 homens, mas será que bateria em 100 homens? O endemoninhamento tem um limite. E o engraçado é que ele nunca morria de fome, com certeza alguém sempre levava uma comidinha para o endemoninhado continuar ali naquela situação. Não era interessante ele se tornar uma pessoa normal, por isso era melhor deixá-lo como estava, para que as pessoas da cidade sempre tivessem algo para comentar e seus defeitos não ficariam tão evidentes. Quando Jesus o libertou, pediram a Jesus que se retirasse da cidade?. (Resumi o que ele disse com minhas próprias palavras).

 

É tão fácil falar da desobediência de Jonas, mas você faria diferente? Você pregaria para os assassinos de teus filhos? Evangelizaria o estuprador de tua irmã? Ou falaria do amor divino para pessoas que mutilaram alguém da tua família? Aí a nossa visão crítica sobre a fuga de Jonas começa a mudar. Não estamos justificando a atitude de Jonas, mas creio que ele teve motivos mais justificáveis para sua obediência do que nós para alguns de nossos pecados. O pregador que chama Jonas de desobediente muitas vezes é o mesmo que fica com inveja quando aparece outro pregador melhor. O crente que crítica Jonas por não ter pregado aos ninivitas em diversas vezes é o mesmo que quase nunca fala de Jesus para as pessoas. Cansamos de usar dois pesos e duas medidas. Deus queria mostrar pra ele que sua misericórdia supera quaisquer conceitos filosóficos, sociológicos ou até teológicos.

 

Embora tivesse tido ?justos? motivos para não ter ido pregar em Nínive, Deus enviou um grande peixe para tragar Jonas. A ciência e os teólogos liberais olham para esta passagem como uma lenda, ou, no máximo, uma história fictícia que ensina boas lições espirituais. Temos um caso semelhante fora da Bíblia. Um homem chamado James Bartley, por acaso, ou porque Deus quis mesmo, (vai saber...) foi engolido por uma baleia. Os marinheiros que estavam com ele conseguiram capturar a baleia e a mataram. Quando abriram a baleia, viram algo se mexendo dentro dela. Viram que era James, ele estava vivo!!! Quase morreu no hospital, mas depois de aproximadamente 30 dias voltou a si. Ele ficou com a pele esbranquiçada por causa de uma substância que existe dentro da baleia.

 

 

Agora imagine comigo: Um judeu andando entre os assírios, com a pele toda esbranquiçada, dizendo que a cidade seria destruída em 40 dias (Jn 3:4). Creio que os ninivitas pensaram se tratar de um ser de outro mundo ou alguma divindade. Imediatamente começaram a se arrepender, se humilhar, etc. Até mesmo o rei temeu a mensagem e proclamou um jejum. O objetivo da mensagem tinha sido atingido, a conversão de uma cidade inteira. Qualquer evangelista teria ficado cheio de júbilos se tivesse tido o sucesso de Jonas. Mas Jonas ficou triste a tal ponto que quis morrer. O desejo de Jonas era que Deus destruísse a cidade inteira para vingar o povo de Israel (Jn 4:2,5). Era um profeta, mas não deixava de ser humano.

 

A misericórdia divina supera nossos conceitos. Aquele que achamos que não tem mais jeito, de repente se converte. Deus ama as pessoas, e é difícil para nós entender isto. Às vezes achamos que Deus ama instituições. Às vezes achamos que Deus ama apenas os evangélicos. Às vezes achamos que Deus tem que ter paciência apenas conosco, não com o nosso vizinho. Quantos erros cometemos com nossas ?achologias?. Até mesmo o profeta erra. O pastor também se equivoca. O teólogo não sabe tudo sobre Deus. Ele teve misericórdia do profeta desobediente e da cidade sanguinária. Teve misericórdia de mim e de você. Fico por aqui, não há como expressar com palavras a graça de Deus...

 

 

 

 

 

 

Ao estudar o livro de Jonas, percebemos que fora escrito com o propósito de lembrar o alto valor da pregação missionária. Deus não quer que ninguém se perca, mas deseja que todos venham ao arrependimento, II Pd 3: 9.

O nome Jonas significa “pomba”. Nasceu em Gate-Hefer, perto de Nazaré. Portanto, Jonas era galileu, bem como Naum, Malaquias e Jesus. Profetizou no Reino do Norte durante a época de Jeroboão II, rei de Israel, no séc. VIII a.C. Predisse a expansão territorial conseguida por esse soberano, II Rs 14: 25-27.

A historicidade do livro de Jonas se comprova com II Rs 14: 25 e pela referência a Jonas feita pelo próprio Jesus em Mt 12: 39-41. Pelas características, o livro é de autoria do próprio Jonas que, à semelhança de Moisés, relata os acontecimentos com minúcias, procurando a glória de Deus e não a sua. Seu livro difere consideravelmente dos outros livros proféticos do A.T., visto que é inteiramente composto de narrativa.

 

Jonas foi chamado para pregar a Palavra de Deus em Nínive. Mas, a princípio fugiu. A fuga de Jonas não é diferente da atitude de muitos hoje. Israel tinha se afastado muito de seu chamado missionário original, pois deveria estar sendo uma luz de redenção para os povos, Gn 12: 1-3; Is 49: 6. Este livro é um sério apelo para a ação evangelística e missionária da Igreja, que foi chamada para proclamar a palavra.

I - O MUNDO CLAMA POR PROFETAS,  1: 1-2: 10

Nossa cidade, nosso país e o mundo clamam por pessoas que estejam dispostas a anunciar a Palavra e Deus quer levantar pregadores. Foi isso que ocorreu com Jonas.

Jonas: entre a justiça e a misericórdia

 

 

Jonas: entre a justiça e a misericórdia

 

Jonas 1:1-3 ?Veio a palavra do Senhor a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim. Jonas se dispôs, mas para fugir da presença do SENHOR, para Társis; e, tendo descido a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem e embarcou nele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do Senhor.?

 

A história do profeta Jonas tem momentos ao mesmo tempo dramáticos e curiosos, a começar por esta passagem quando é chamado pelo Senhor para ir à cidade de Nínive.

 

Nínive era a capital do império assírio, portanto, terra de gentios. As características do povo de Nínive apontavam para uma nação pagã, habitada por gente cruel e terrivelmente pecadora, com um detalhe: eram os assírios inimigos históricos do povo de Israel.

 

A missão do profeta Jonas era ir a esta cidade e pregar contra os seus pecados, anunciando-lhe o juízo de Deus sobre ela. A reação de Jonas parece engraçada, mais revela o quanto a missão que o Senhor lhe dava mostrava-se dura para ele. Jonas, então, vai para Társis, uma cidade espanhola, com a ingênua pretensão de fugir do alcance dos olhos de Deus, como se isso fosse possível!

 

Sendo Nínive como era, dá para imaginar como deve ter batido o coração de Jonas ao ouvir do Senhor qual seria a sua tarefa! Era como se os palestinos recebessem hoje a ordem de ir aos judeus e lhes pregar uma mensagem de arrependimento. Era como se pedissem aos judeus massacrados pelo holocausto que fossem aos nazistas alemães para lhes entregar uma profecia de Deus que poderia resultar na própria salvação dos seguidores de Hitler. Ou ainda como se fosse ordenado aos iraquianos que fossem promover a mudança de atitude dos americanos apenas com uma pregação de arrependimento. Era também com se falassem aos americanos para ir aos membros da Al Qaeda e lhes anunciar que precisavam voltar atrás em suas atitudes.

 

Todos sabem a história e, mesmo que tentasse fugir para Társis, após parar na barriga de um grande peixe, Jonas acaba em Nínive e, agora obediente à voz do Senhor, prega para aquele povo. Jn 3:4 narra: ?Começou Jonas a percorrer a cidade caminho de um dia, e pregava, e dizia: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida.?

 

Para a surpresa de Jonas, aquele povo pagão se arrepende dos seus pecados. O verso 5 do cap.3 diz: ?Os ninivitas creram em Deus, e proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até o menor.? Já o verso 6 mostra que aquela mensagem tocou também o coração de quem governava os assírios ninivitas: ?Chegou esta notícia ao rei de Nínive; ele levantou-se do seu trono, tirou de si as vestes reais, cobriu-se de pano de saco e assentou-se sobre cinza.?

 

Sinais externos que antes eram vistos apenas no povo escolhido de Deus passaram a ser contemplados no povo de Nínive, pois aqueles assírios proclamaram um jejum, vestiram-se em panos de saco e assentaram-se sobre cinzas.

 

O resultado do arrependimento dos ninivitas foi a misericórdia de Deus sobre eles, Jn 3:10 diz: ?Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez.?

 

O resultado da sua própria pregação provocou em Jonas um sentimento de descontentamento. Jonas queria que a justiça de Deus fosse executada sobre aquele povo e não Sua misericórdia, queria também que a sua profecia fosse levada à prática e não o perdão do Senhor. Afinal, os pecados daquela gente eram os mais cruéis, inclusive os cometidos sobre os concidadãos de Jonas. Ao orar a Deus, o profeta revela a razão pela qual não queria ir à Nínive: ?E orou ao Senhor e disse: Ah! SENHOR! Não foi isso o que eu disse, estando ainda na minha terra? Por isso, me adiantei, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus clemente, e misericordioso, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e que te arrependes do mal. Peço-te, pois, ó Senhor, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver.? ( Jn 4:2-3).

 

Jonas preferia a morte a ver aquele povo salvo. Na sua mente não era justo que gente que matou, violentou e humilhou seus irmãos judeus fosse salva, eles tinham mais é que morrer!

 

O profeta não queria ir àquela nação justamente porque sabia que Deus era ?clemente e misericordioso?, ele não queria correr o ?risco? de que os assírios moradores de Nínive se convertessem do seu mau caminho.

 

É incrível como este sentimento de Jonas permanece vivo em muitos corações ainda hoje! Não é difícil encontrarmos pessoas que defendem a morte para os criminosos, que pensam que a melhor solução seria exterminar do nosso meio aqueles que não se enquadram no nosso padrão de comportamento. Querem a justiça, não a misericórdia.

 

Não estou propagando que não devemos ansiar por justiça, mas estou querendo mostrar o quanto nós somos falhos em exercer misericórdia.

 

Você já parou para imaginar que nós somos como os assírios de Nínive: muito mais carentes da graça de Deus do que de Sua justiça? Você já pensou o que seria de nós se, em vez de misericórdia, o Senhor exerce sobre nós a Sua ira?

 

O profeta Jeremias falou que ?as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos? (Lm 3:22), é em função de termos um Deus clemente que nós não perecemos!

 

A palavra misericórdia vem da junção de dois termos do latin que querem dizer miséria e coração. Isso nos mostra que Deus colocou seu coração nos miseráveis e a condição de pecadores nos faz assim, miseráveis. Paulo, ao mencionar a sua falibilidade, exclamou: ?Miserável homem que eu sou!...? (Rm 7:24 - ARC)

 

Enquanto justiça significa dar a cada um o que merece, misericórdia significa dar a cada pessoa o que ela precisa.

 

Jonas não conseguia entender que a graça de Deus se estende a todas as criaturas. Jn 4:6-11 conta-nos o seguinte: ?Então, fez o Senhor Deus nascer uma planta, que subiu por cima de Jonas, para que fizesse sombra sobre a sua cabeça, a fim de o livrar do seu desconforto. Jonas, pois, se alegrou em extremo por causa da planta. Mas Deus, no dia seguinte, ao subir da alva, enviou um verme, o qual feriu a planta, e esta se secou. Em nascendo o sol, Deus mandou um vento calmoso oriental; o sol bateu na cabeça de Jonas, de maneira que desfalecia, pelo que pediu para si a morte, dizendo: Melhor me é morrer do que viver! Então, perguntou Deus a Jonas: É razoável essa tua ira por causa da planta? Ele respondeu: É razoável a minha ira até à morte. Tornou o Senhor: Tens compaixão da planta que te não custou trabalho, a qual não fizeste crescer, que numa noite nasceu e numa noite pereceu; e não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que há mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabem discernir entre a mão direita e a mão esquerda, e também muitos animais??

 

Esta passagem mostra que o profeta soube dá mais valor a uma árvore do que a quem foi criado à imagem e semelhança de Deus. Deus, ao contrário, lhe mostrou que aquelas suas 120 mil criaturas em Nínive precisavam mais da misericórdia dEle do que da Sua ira.

 

Na oração do Pai Nosso Jesus nos mostrou que por recebermos graça, precisamos dar graça, por recebermos perdão, precisamos perdoar. Porque recebemos misericórdia da parte de Deus, devemos dispensar misericórdia àqueles que Deus ama tanto quanto a nós, ainda que no nosso olhar eles mereçam sofrer. É só lembrar que recebemos de Deus o nós precisávamos e não o que nós merecíamos.

 

 

 

“JÓ AMALDIÇOA O DIA DO SEU NASCIMENTO”


Jó 2. 7 = “Então saiu Satanás da presença do Senhor e feriu a Jó de tumores malignos, desde a planto do pé até ao alto da cabeça”.

Satanás fere a Jó com uma terrível enfermidade com:

“Tumores Malignos = Chaga Maligna”.

É possível que se refira à elefantíase (decorrência de perturbação na circulação da linfa = vasos linfáticos = glóbulos brancos) ou a uma doença que provoca dor profunda e desfigura a pessoa.

a- Cobriu o corpo de Jó por inteiro
Jó 19.20 “Os meus ossos se apegam à minha pele e à minha carne, e salvei-me só com a pele dos meus dentes”. (Só as gengivas ficaram sem a elefantíase.)

b- Deu mau hálito, e um cheiro repugnante

Jó 19.17 “O meu hálito é intolerável à minha mulher, e pelo mau cheiro sou repugnante aos filhos de minha mãe”.
c- Isto levou Jó a sentar-se fora da cidade, no monturo,  (hoje conhecido como lugar de se queimar lixo)
Jó 2.8 “Jó, sentado em cinza, tomou um caco para com ele raspar-se”.

c- As chagas criaram vermes
Jó 7.5 “A minha carne está vestida de vermes e de crostas terrosas; a minha pele se encrosta e de novo supura.”

d- O abrir e fechar das chagas encheu de rugas o corpo de Jó, enquanto o emagrecia
Jó 16.8 “Testemunha disto é que já me tornaste encarquilhado, a minha magreza já se levanta contra mim e me acusa cara a cara”.

e- Ele tinha sonhos horríveis
Jó 7.14 “...me espantas com sonhos e com visões me assombras.”

f- Como de alguém ao ser enforcado
Jó 7.4,15 “Ao deitar-me, digo; quando me levantarei? Mas comprida é a noite, e farto-me de me revolver na cama até a alva”. – “...pelo que a minha alma escolheria, antes, ser estrangulada; antes, a morte do que esta tortura”.

g- Seus dias eram cheios de agonia
Jó 7.1-4 “Para Jó, a morte seria como o repouso depois de um serviço pesado, pois sua vida era como a do jornaleiro, cujo salário mal pagava a comida e cujo descanso mal o preparava para o dia seguinte. As noites de sofrimento pareciam sem fim”.

h- Seus ossos ardiam como no fogo
Jó 30.30 “Enegrecida se me cai a pele, e os meus ossos queimam em febre”.

i- Contorcidos como os de quem está no tronco
Jó 13.27 “Também põe os meus pés no tronco, observas todos os meus caminhos e traças limites à planta dos meus pés.”

j- E deslocados
Jó 30.17 “A noite me verruma (broca; fura) os ossos e os desloca, e não descansa o mal que me rói.”

k- A doença levou até as crianças a desprezarem a Jó
Jó 19.18 “Até as crianças me desprezam, e, querendo eu levantar-me, zombam de mim”.

 

 

 

 

Moisés

Estamos entrando em mais um período, o chamado período da Lei; e vimos na aula passada como terminou o período da promessa, com a escravidão do povo de Deus no Egito. A família de Jacó, 75 pessoas, entrou no Egito, e ali dentro do Egito, Deus transformou aquela família num povo, um povo tão numeroso que assustou o Faraó, que determinou que o povo de Deus fosse escravizado. Era um povo que a Bíblia descreve que era maior e mais forte do que os egípcios.

Deus fez um povo dentro de outro povo, é sobrenatural. Um povo distinto e separado, mas que foi escravizado pelos egípcios. Quando chegou o tempo que Deus determinou, profetizando a Abraão, lembram?

 Gênesis 15:13~16; Deus deu a promessa a Abraão da terra e da descendência, mas profetizou que a descendência seria peregrina em terra alheia e reduzida a escravidão; seria afligida por 400 anos.

Chegando então esse tempo determinado, com o povo escravizado no Egito, Deus levanta um libertador, Moisés.

 

O nascimento de Moisés

Vimos que o povo de Israel crescia e que o rei do Egito ficou muito preocupado e ordenou que fossem escravizados. Mas quanto mais os egípcios afligiam o povo de Israel, tanto mais este se multiplicava e se espalhava  Êxodo 1:12.

Então o rei do Egito chamou as parteiras e ordenou a elas que matassem todo menino que nascesse, mas as parteiras não fizeram isso e Deus as abençoou.

 Êxodo 1:15~21

Então Faraó tomou uma providência mais drástica, ordenou ao seu povo que matassem todos os meninos dos hebreus.

 Êxodo 1:22

Vemos já desde o início, Satanás querendo destruir o povo de Israel; Faraó era um tipo, uma figura, do anti-cristo.

 Êxodo 2:1~10; o nascimento de Moisés.

  O que acontece?, nasce Moisés. Os pais crendo, num país onde os guardas estavam espalhados para matarem todas as crianças, pegam esse menino e o colocam num cesto (daí os cestos de crianças chamarem-se Moisés), e o largam no meio do principal rio do país. Quando vemos isso, nem paramos para pensar; vocês teriam coragem de fazer isso? Só mesmo movido pelo Espírito Santo. A filha do Faraó resgata o cesto com Moisés, e Deus determina: "O libertador do meu povo será criado como príncipe na casa do Faraó". Moisés então é criado na casa dele, pela sua própria mãe, ganhando um ordenado, com todo apoio da princesa e do Faraó, é adotado, pela princesa e criado como um príncipe; Glória a Jesus por isso. A chamada de Moisés por Deus

Passado o tempo, morreu o rei do Egito e o povo de Israel clama por libertação; e Deus se lembra do pacto com Abraão, com Isaque e com Jacó.

 Êxodo 2:23~25

Deus então chama Moisés para libertar o povo do Egito; antes Moisés viveu 40 anos no Egito e 40 anos no deserto, onde casou-se com Zípora e teve um filho, Gérson.

 Êxodo 3:1~22

V.2; "o anjo do Senhor"; é o próprio Jesus Cristo, aqui é uma Cristofania.

V.5; "tira os sapatos dos pés"; diante de Deus temos que nos desarmar por completo.

V.6; "O Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó"; o nome de Deus após a aliança com Abraão.

V.13~14; Qual é o seu nome? Que lhes direi? "EU SOU O QUE SOU, EU SOU é o Meu nome". Essa passagem é tão importante que na língua hebraica não existe o verbo "ser", sendo atribuído somente a Deus; em hebraico não se diz "eu sou fulano" e sim "eu fulano".

 João 8:58~59; Jesus, que era judeu, disse: "Eu sou"; os
 judeus pegaram em pedras para lhe  atirarem, pois para eles era uma blasfêmia. Jesus podia dizer assim, pois "Ele é o que é", mas os judeus não o receberam como  Messias.Quando Deus chamou Moisés, falou tudo que iria acontecer; Deus sempre fala antes a nós, o que vai acontecer:

- Vocês Me servirão neste monte (V.12); o monte Horebe, onde Moisés foi chamado por Deus (V.1)
- Eu sei que o rei do Egito não vos deixará ir, a não ser por uma forte mão (V.19)
- Farei maravilhas e eles vos deixarão ir (V20)
- Quando sairdes, não saireis vazios (V.21)
- Os egípcios serão despojados (V.22)

Após a chamada de Moisés, sucedeu-se:

 Êxodo 4:1~17;    Moisés recebe poder de Deus; Arão é escolhido para ajudar
                                     Moisés.
 Êxodo 5:1~5;      Moisés e Arão falam com Faraó para libertar o povo e não são
                                    atendidos.
 Êxodo 5:6~9;      Faraó ordena que os israelitas sejam ainda mais afligidos.
 Êxodo 5:20~23; O povo reclama com Moisés.
 Êxodo 6:1~8;      Deus confirma que libertará o povo. Deus se apresenta como
                                    Jeová, que significa: "EU SOU O QUE SOU" e "EU SEREI O QUE SEREI". O mesmo nome de Êxodos 3:14, o "EU SOU".
 Êxodo 6:28~30 e  Êxodo 7:1~7; Moisés fala novamente com Faraó.
 Êxodo 7:8~13;   A vara de Arão, torna-se em serpente e os magos do Egito são derrotados.
Êxodo 7:14; O coração de Faraó mostra-se endurecido e mais uma vez não
deixa o povo ir.

As dez pragas do Egito:

1ª: As águas tornam-se em sangue
2ª: A praga das rãs
3ª: A praga dos piolhos
4ª: A praga das moscas
5ª: A praga da peste nos animais
6ª: A praga das úlceras
7ª: A praga da saraiva
8ª: A praga dos gafanhotos
9ª: A praga das trevas
10ª:A praga dos primogênitos
 

Cada vez que Moisés falava com Faraó, alertando-o das pragas caso não deixasse o povo ir livre, o mesmo dizia: "amanhã deixarei o povo ir", e seu coração ficava endurecido e não permitia o povo ir, então as pragas aconteciam. Nunca devemos deixar para amanhã as coisas de Deus; muitos endurecem o seu coração e não querem Deus em suas vidas e quase sempre sobrevêm problemas, "pragas".
Faraó a cada praga, ia libertando uma parte do povo, dos animais e dos bens do povo; Satanás fica sempre lutando para reter nossas bênçãos e pessoas de nossas famílias quanto a salvação. Devemos dizer a Satanás em nossas orações, como Moisés: "nem uma unha ficará", Êxodos10:24~26.

A instituição da Páscoa e a saída do povo do Egito:

Êxodo 11:1~10; Anúncio da morte dos primogênitos.
Êxodo 12:1~14; A instituição da Páscoa.

Êxodo 12:29~36; A morte dos primogênitos.
Êxodo 12:37~42; A saída dos israelitas do Egito.
 

Deus determinou que morressem os primogênitos de todas as famílias que estavam no Egito. Nas famílias dos israelitas também foi morto alguém; só que, em substiutiição aos seus primogênitos, um cordeiro morreu para cumprir a determinação de Deus. É a morte do "substituto", apontando para o "Cordeiro de Deus", Jesus, que morreriam no lugar do homem pecador. Glória a Deus por Seu plano perfeito!

A passagem pelo Mar Vermelho:

Êxodo 13:17~22;  Deus guia o povo pelo caminho; de dia uma coluna de nuvem para proteger contra o sol e a noite uma coluna de fogo para alumiar.
Êxodo 14:1~14;    O povo é perseguido pelos egípcios.
Êxodo 14:15~25;  A passagem pelo meio do Mar Vermelho: "e os filhos de Israel entravam pelo meio do mar em seco; e as águas foram-lhes qual
                                       muro à sua direita e a sua esquerda".
Êxodo 14:26~31;  Os egípcios perecem no mar. "E viu Israel a grande obra

que o Senhor operara contra os egípcios; pelo que o povo temeu ao
Senhor, e creu no Senhor e em Moisés, seu servo".
Êxodo 15:1~19;    O cântico de Moisés.
Êxodo 15:20~21;  Miriã dança após a grande vitoria do Senhor.

 

 

 

 

Moisés

Estamos entrando em mais um período, o chamado período da Lei; e vimos na aula passada como terminou o período da promessa, com a escravidão do povo de Deus no Egito. A família de Jacó, 75 pessoas, entrou no Egito, e ali dentro do Egito, Deus transformou aquela família num povo, um povo tão numeroso que assustou o Faraó, que determinou que o povo de Deus fosse escravizado. Era um povo que a Bíblia descreve que era maior e mais forte do que os egípcios.

Deus fez um povo dentro de outro povo, é sobrenatural. Um povo distinto e separado, mas que foi escravizado pelos egípcios. Quando chegou o tempo que Deus determinou, profetizando a Abraão, lembram?

 Gênesis 15:13~16; Deus deu a promessa a Abraão da terra e da descendência, mas profetizou que a descendência seria peregrina em terra alheia e reduzida a escravidão; seria afligida por 400 anos.

Chegando então esse tempo determinado, com o povo escravizado no Egito, Deus levanta um libertador, Moisés.

 

O nascimento de Moisés

Vimos que o povo de Israel crescia e que o rei do Egito ficou muito preocupado e ordenou que fossem escravizados. Mas quanto mais os egípcios afligiam o povo de Israel, tanto mais este se multiplicava e se espalhava  Êxodo 1:12.

Então o rei do Egito chamou as parteiras e ordenou a elas que matassem todo menino que nascesse, mas as parteiras não fizeram isso e Deus as abençoou.

 Êxodo 1:15~21

Então Faraó tomou uma providência mais drástica, ordenou ao seu povo que matassem todos os meninos dos hebreus.

 Êxodo 1:22

Vemos já desde o início, Satanás querendo destruir o povo de Israel; Faraó era um tipo, uma figura, do anti-cristo.

 Êxodo 2:1~10; o nascimento de Moisés.

  O que acontece?, nasce Moisés. Os pais crendo, num país onde os guardas estavam espalhados para matarem todas as crianças, pegam esse menino e o colocam num cesto (daí os cestos de crianças chamarem-se Moisés), e o largam no meio do principal rio do país. Quando vemos isso, nem paramos para pensar; vocês teriam coragem de fazer isso? Só mesmo movido pelo Espírito Santo. A filha do Faraó resgata o cesto com Moisés, e Deus determina: "O libertador do meu povo será criado como príncipe na casa do Faraó". Moisés então é criado na casa dele, pela sua própria mãe, ganhando um ordenado, com todo apoio da princesa e do Faraó, é adotado, pela princesa e criado como um príncipe; Glória a Jesus por isso. A chamada de Moisés por Deus

Passado o tempo, morreu o rei do Egito e o povo de Israel clama por libertação; e Deus se lembra do pacto com Abraão, com Isaque e com Jacó.

 Êxodo 2:23~25

Deus então chama Moisés para libertar o povo do Egito; antes Moisés viveu 40 anos no Egito e 40 anos no deserto, onde casou-se com Zípora e teve um filho, Gérson.

 Êxodo 3:1~22

V.2; "o anjo do Senhor"; é o próprio Jesus Cristo, aqui é uma Cristofania.

V.5; "tira os sapatos dos pés"; diante de Deus temos que nos desarmar por completo.

V.6; "O Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó"; o nome de Deus após a aliança com Abraão.

V.13~14; Qual é o seu nome? Que lhes direi? "EU SOU O QUE SOU, EU SOU é o Meu nome". Essa passagem é tão importante que na língua hebraica não existe o verbo "ser", sendo atribuído somente a Deus; em hebraico não se diz "eu sou fulano" e sim "eu fulano".

 João 8:58~59; Jesus, que era judeu, disse: "Eu sou"; os
 judeus pegaram em pedras para lhe  atirarem, pois para eles era uma blasfêmia. Jesus podia dizer assim, pois "Ele é o que é", mas os judeus não o receberam como  Messias.Quando Deus chamou Moisés, falou tudo que iria acontecer; Deus sempre fala antes a nós, o que vai acontecer:

- Vocês Me servirão neste monte (V.12); o monte Horebe, onde Moisés foi chamado por Deus (V.1)
- Eu sei que o rei do Egito não vos deixará ir, a não ser por uma forte mão (V.19)
- Farei maravilhas e eles vos deixarão ir (V20)
- Quando sairdes, não saireis vazios (V.21)
- Os egípcios serão despojados (V.22)

Após a chamada de Moisés, sucedeu-se:

 Êxodo 4:1~17;    Moisés recebe poder de Deus; Arão é escolhido para ajudar
                                     Moisés.
 Êxodo 5:1~5;      Moisés e Arão falam com Faraó para libertar o povo e não são
                                    atendidos.
 Êxodo 5:6~9;      Faraó ordena que os israelitas sejam ainda mais afligidos.
 Êxodo 5:20~23; O povo reclama com Moisés.
 Êxodo 6:1~8;      Deus confirma que libertará o povo. Deus se apresenta como
                                    Jeová, que significa: "EU SOU O QUE SOU" e "EU SEREI O QUE SEREI". O mesmo nome de Êxodos 3:14, o "EU SOU".
 Êxodo 6:28~30 e  Êxodo 7:1~7; Moisés fala novamente com Faraó.
 Êxodo 7:8~13;   A vara de Arão, torna-se em serpente e os magos do Egito são derrotados.
Êxodo 7:14; O coração de Faraó mostra-se endurecido e mais uma vez não
deixa o povo ir.

As dez pragas do Egito:

1ª: As águas tornam-se em sangue
2ª: A praga das rãs
3ª: A praga dos piolhos
4ª: A praga das moscas
5ª: A praga da peste nos animais
6ª: A praga das úlceras
7ª: A praga da saraiva
8ª: A praga dos gafanhotos
9ª: A praga das trevas
10ª:A praga dos primogênitos
 

Cada vez que Moisés falava com Faraó, alertando-o das pragas caso não deixasse o povo ir livre, o mesmo dizia: "amanhã deixarei o povo ir", e seu coração ficava endurecido e não permitia o povo ir, então as pragas aconteciam. Nunca devemos deixar para amanhã as coisas de Deus; muitos endurecem o seu coração e não querem Deus em suas vidas e quase sempre sobrevêm problemas, "pragas".
Faraó a cada praga, ia libertando uma parte do povo, dos animais e dos bens do povo; Satanás fica sempre lutando para reter nossas bênçãos e pessoas de nossas famílias quanto a salvação. Devemos dizer a Satanás em nossas orações, como Moisés: "nem uma unha ficará", Êxodos10:24~26.

A instituição da Páscoa e a saída do povo do Egito:

Êxodo 11:1~10; Anúncio da morte dos primogênitos.
Êxodo 12:1~14; A instituição da Páscoa.

Êxodo 12:29~36; A morte dos primogênitos.
Êxodo 12:37~42; A saída dos israelitas do Egito.
 

Deus determinou que morressem os primogênitos de todas as famílias que estavam no Egito. Nas famílias dos israelitas também foi morto alguém; só que, em substiutiição aos seus primogênitos, um cordeiro morreu para cumprir a determinação de Deus. É a morte do "substituto", apontando para o "Cordeiro de Deus", Jesus, que morreriam no lugar do homem pecador. Glória a Deus por Seu plano perfeito!

A passagem pelo Mar Vermelho:

Êxodo 13:17~22;  Deus guia o povo pelo caminho; de dia uma coluna de nuvem para proteger contra o sol e a noite uma coluna de fogo para alumiar.
Êxodo 14:1~14;    O povo é perseguido pelos egípcios.
Êxodo 14:15~25;  A passagem pelo meio do Mar Vermelho: "e os filhos de Israel entravam pelo meio do mar em seco; e as águas foram-lhes qual
                                       muro à sua direita e a sua esquerda".
Êxodo 14:26~31;  Os egípcios perecem no mar. "E viu Israel a grande obra

que o Senhor operara contra os egípcios; pelo que o povo temeu ao
Senhor, e creu no Senhor e em Moisés, seu servo".
Êxodo 15:1~19;    O cântico de Moisés.
Êxodo 15:20~21;  Miriã dança após a grande vitoria do Senhor.

 

 

 

 

Encontramos na carta aos Hebreus (1.1-3) o texto que diz:

 

"Havendo Deus, antigamente, falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias nos falou pelo Filho a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas,"

A Bíblia não se preocupa em provar nada, mas em revelar, dissemos no estudo anterior. O primeiro versículo da Bíblia, por exemplo, declara "No princípio criou Deus os céus e a terra...", e prossegue revelando, em síntese, a criação. Se o homem acreditar, bem. Se não acreditar, ele então estará com problemas, pois a verdade de Deus não será alterada em face da incredulidade de quem quer que seja! Com acerto declarou Albert Einstein "Deus não joga dados". Com efeito, Deus não é de probabilidades, mas de planos e de providência.

Revelação, nas palavras de Scofild, é "um descortinamento progressivo da verdade" de Deus, dos seus planos e propósitos. Nada é dito de uma só vez e de uma vez por todas. A regra é "primeiro a erva, depois a espiga e, por fim, o grão cheio na espiga" (Mc 4.28).

 

A revelação de Deus através de sua Palavra

Pois bem. E por que Deus deveria revelar sua palavra? Por muitos motivos. Primeiro porque o homem não poderia conhecer a Deus e seus planos sem essa revelação, procedente do próprio Deus, e mesmo que o homem não tivesse pecado, ainda assim a revelação de Deus seria imprescindível. O homem, como criatura e criação, nunca jamais poderá perceber e compreender, por si só, no curso de sua existência, a natureza, os atributos e os extraordinários propósitos de Deus. Precisávamos – e precisaremos sempre! – dessa revelação de Deus.

Palavras são sementes. Tudo que Deus e os homens fazem é sempre precedido de palavras, sobretudo nos relacionamentos. Em Amós consta esse princípio: "Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas" (3.7). Como "semente" (Lc 8.11), a Palavra de Deus está sendo semeada em corações receptivos, fazendo nascer o anunciado Reino de Deus que, segundo o próprio Senhor Jesus "começa invisível, dentro em vós" (Lc 17.20-21). Na sequência desse maravilhoso plano, conforme revelado a Daniel (cap. 2), esse Reino "suplantará todos os reinos terrenos, crescerá e encherá toda a terra" (v. 35) e, ainda, "... não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo: esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre." (v. 44). Por fim, completa o profeta que viu os reinos mundiais na marcha da história: "Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do homem... foi-lhe dado domínio e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as linguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído" (7.13-14).

Em João 9 encontramos o Senhor Jesus curando um cego de nascença. Este, interpelado pelos líderes religiosos finalmente é expulso da sinagoga. Depois disso Jesus, encontrando-o, pergunta-lhe: "Crês tu no Filho do homem?", ao que ele responde "Quem é, Senhor...?", e o Senhor se identifica dizendo "Já o tens visto e é o que fala contigo" (v. 35-38). Então o homem "creu e o adorou".

A plena revelação de Deus na pessoa de Jesus Cristo

Foi Jesus, o Filho do homem, quem trouxe a plena revelação, completando-a. Foi Jesus também quem deu autenticidade aos relatos e profecias do AT, pois em seus sermões e ensinamentos confirmou todos os fatos narrados na Bíblia, até mesmo aqueles mais inverossímeis e polêmicos, tais como a criação, o dilúvio, Abraão e o quase sacrifício de seu filho Isaque, o cativeiro de Israel e Moisés, como seu libertador, a Lei outorgada no deserto, dentre outros, e até mesmo o infausto episódio de Jonas, e o grande peixe, como fato profético sobre sua própria morte e ressurreição.

Enfim, confirmou toda a "Lei, os profetas e os Salmos", isto é, todo o Antigo Testamento, e nada ressalvou. Quem poderia atribuir ao Senhor Jesus qualquer palavra de engano? Posto que Ele afirmou "Eu sou o Caminho, e a Verdade e a Vida" ?

Assim, o Novo Testamento faz um retrato da pessoa de Jesus, conforme anunciado em mais de 400 referências proféticas do Antigo Testamento, destacando-o como o personagem central da Bíblia. Cristo é o elemento unificador e integrador de toda a revelação de Deus aos homens. Observe o que Lucas anotou de suas declarações, quando, após sua ressurreição, Ele esclarecia a seus discípulos: "A seguir Jesus lhes disse: são estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer, e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia, e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados, a todas as nações, começando de Jerusalém. Vós sois testemunhas destas coisas." (24.44-48)

Encontramos em Atos 10, a pregação de Pedro na casa de Cornélius, centurião romano, acerca de Jesus, destacando-se o verso 43, que diz: "Dele (Jesus) todos os profetas dão testemunho de que, por meio de seu nome, todo o que nele crê recebe remissão de pecados."

Tudo, absolutamente tudo – textos, tipos e símbolos - no Antigo Testamento apontam para Jesus. E tudo no NT está centralizado nele. E Jesus, como Deus revelado, emerge das Escrituras em todos os seus atributos, reunindo, em seu caráter, personalidade e poder, todos os atributos da Divindade, percebendo-se que Jesus Cristo, o Filho de Abraão, o Filho de Davi, o Filho do homem, o Filho de Deus, liga, assim, os muitos livros da Bíblia em um único livro, conforme registrou Scofield, acrescentando, ainda, que, como a semente da mulher (Gn 3.15), Ele é o destruidor final de Satanás e de suas obras; como a semente de Abraão, Ele é o benfeitor do mundo; como descendente de Davi, Ele é o Rei de Israel e "o esperado de todas as nações"; exaltado à direita de Deus, Ele é o cabeça da Igreja, que é o seu corpo, e o Sumo Sacerdote da nossa confissão, para quem Ele disse: "Voltarei e vos receberei para mim mesmo" (Jo 14.3); e o último livro da Bíblia, o Apocalipse, livro das culminâncias, é "a revelação de Jesus Cristo" (Apc 1.1).

E não poderia ser de outra forma, pois os Profetas do Antigo Testamento profetizaram "pelo Espírito de Cristo, que neles estava" (1 Pe 1.11), todas as verdades designadas por Deus, "pois nunca jamais qualquer profecia (bíblica) foi dada por vontade humana, entretanto homens falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo" (2 Pe 1.21). E é de Jesus Cristo que o Espírito Santo dá testemunho (Jo 15.26).

Na visão de João o Senhor Jesus é "o Verbo eterno", isto é, o próprio Deus, "o verbo que se fez carne", o criador de todo o universo (Jo 1.1-3, 14). Segundo o apóstolo Paulo Cristo é "o mistério de Deus... em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos" (Cl 2.2-3), pois "nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade" (v. 9).

Jesus fez a Aliança que alcança todos os homens

Mas foi através da aliança eterna que Jesus chegou até cada um de nós.

No livro do Gêneses vemos o início da humanidade e a presença inexorável de Deus. E, para relacionar-se com o homem, dotado de livre-arbítrio e de vontade, Deus procurou um caminho legal, conhecido e aceito pelos povos da antiguidade. Deus veio, então, através da aliança.

A Bíblia refere-se a muitas alianças, de todos os tipos, especialmente sobre as oito alianças de Deus com os homens, sendo duas delas "incondicionais": a Aliança Abraãmica e a "Nova Aliança". Segundo o escritor aos Hebreus (8.8) a Nova Aliança, em favor de toda a humanidade, é diatheke (diatic), palavra grega que significa "testamento", incondicional e irrevogável. Segundo Valnice Milhomens significa "cortar com derramamento de sangue", isto é, aliança de sangue, em que "uma pessoa dá tudo o que tem e outra o recebe". Nesse tipo de aliança a pessoa faz tudo sozinho, representando as duas partes. Assim, Jesus, sozinho na cruz, como Filho de Deus, isto é, o próprio Deus, e como Filho do homem, homem portanto, estabeleceu a "Nova Aliança", prometida oito séculos antes (Jr 31.31 e segs.), assumindo os pecados do homem e restaurando-o à comunhão com Deus, pela fé, num relacionamento de filho. Referida Aliança, definitiva e eterna, repousa sobre uma redenção consumada (a morte e a ressurreição de Cristo); resolve o problema do pecado (o perdão precedido de arrependimento); e, garante a revelação pessoal do Senhor Jesuso Deus revelado – a cada fiel, como Salvador e Senhor.

Através da revelação bíblica tomamos conhecimento que desde a aliança com Abraão – em ti serão abençoadas todas as famílias da terra (Gn 12.1-3) –, no começo do mundo, que Deus já tinha pronto todo o plano de salvação para a humanidade. "Em ti" não é Abraão, mas seu descendente, Cristo (Gl 3.16), todas as famílias da terra são abençoadas. O texto diz: "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar... para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Cristo Jesus, a fim de que recebêssemos pela fé o Espírito prometido." (Gl 3.13-14).

Foi firmado nessa verdade que Paulo e Silas responderam ao carcereiro de Filipos, na Macedônia, quando indagou: "Senhores, que devo fazer para que seja salvo? Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e tua casa" (At 16.31).

A aliança do Senhor com todos os homens é para todas as famílias da terra. Observe que a Bíblia não se preocupa com religiões. As religiões são projetos e tentativas humanas, que nunca alcançam a Deus. A Bíblia revela "um único Caminho", e este caminho é uma pessoa, o Senhor Jesus Cristo. É Ele quem te diz "Vinde a mim..." (Mt 11.28 e segs.)

Conclusão

As Escrituras Sagradas foram cuidadosamente reveladas, provadas, vivenciadas em cada contexto que menciona e anotadas para "nosso ensino" (Rm 15.4), "... para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado" (1 Co 10.11), para servir de parâmetros do "Deus que não muda" (Ml 3.6), conforme Jesus ratificou dizendo: "passará os céus e a terra, porém as minhas palavras não passarão" (Mt 24.35), declarando, ainda, o escritor aos Hebreus (13.8) que "Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e o será eternamente".

E quanto aos sábios e aos críticos da Bíblia? Para os tais relembro dois episódios. Ao rei Saul disse o profeta Samuel: "Visto que rejeitaste a Palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti..." (1 Sm 15.23). E numa época em que os homens (e os sábios) tinham vergonha da Palavra do Senhor (Jr. 6.10), Jeremias vaticinou "os sábios serão envergonhados, aterrorizados e presos; eis que rejeitaram a Palavra do Senhor; que sabedoria é essa que eles têm?" (8.9).

Ora, se admitimos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é maior. Mas se você ainda não crê, faça como sugeriu Davi: "Oh! provai, e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia." (Sl 34.8)

Concluo com as palavras do apóstolo Paulo acerca do Senhor Jesus (Rm 11.36), que diz: "Porque dele e por meio dele e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória, eternamente. Amém."

 

 

A BÍBLIA

A Bíblia foi escrita em 1.600 anos, por uns 40 autores, e contêm 66 livros.

A BÍBLIA É:

O mapa do viajante

O cajado do peregrino

A bússola do piloto

A espada do soldado

O paraíso restaurado

O céu aberto

DIVISÕES

Velho Testamento

Pentateuco.................5 livros

Históricos................12 livros

Poéticos.....................5 livros

Profetas Maiores........5 livros

Profetas Menores.....12 livros

Total.........................39 livros

929 capítulos

29.314 versículos

Uns 30 autores

Escrito em hebraico

Verso central — II Cron. 20:8

Capítulo central — Jó 2

Livro Central — Provérbios

Verso menor - Êx. 20:13

Verso maior — Ester 8:9

Mensagem: JESUS VIRÁ.

Velho Concerto: Êx. 24:28, jer.31:3

Novo Testamento

Biográficos...................4 livros

Histórico.......................1 livro

Epístolas de Paulo ... 13 livros

Epístolas Gerais............8 livros

Profético........................1 livro

Total............................27 livros

260 capítulos

7.559 versículos

Uns 9 autores

Escrito em grego

Verso central — Atos 17:17

Capitulo central Rom. 13

Livro central — II Tess.

Verso menor — João 11:35

Verso maior — Apoc. 20:4

Mensagem: JESUS JÁ VEIO.

Novo Concerto: Heb. 9:14,15, Heb. 12:24

SEU CONTEÚDO

A mente de Deus

O estado espiritual do homem

O caminho da salvação

A condenação dos pecadores

A felicidade dos crentes

Alimento para sustentar

Doutrinas santas

Preceitos obrigatórios

Histórias verídicas

Decisões imutáveis

Luz para dirigir

Conforto para alegrar

 

 

A Bíblia chegou ao Brasil 40 anos antes dos missionários protestantes

A introdução das Sagradas Escrituras no Brasil começou discretamente em 1814. Naqueles primórdios, exemplares de Novos Testamentos e Bíblias completas eram distribuídos a bordo de navios que deixavam Lisboa e portos ingleses com destino ao Brasil. Era um trabalho muito inteligente e de bons resultados. Dependia da boa vontade e do espírito missionário de capitães de navio, comerciantes e pessoal diplomático e militar que viajassem para o Brasil. Os capelães britânicos radicados nos mais importantes postos brasileiros também participavam deste ministério.

A partir de 1818, a distribuição de Bíblias na América Latina passou a ser feita por meio de agentes das duas sociedades bíblicas existentes, a Britânica e a Americana. O primeiro deles foi o pastor batista escocês James Thomson (1781-1854). Foi ele quem introduziu a Palavra de Deus na Argentina, Chile, Peru, Equador, Colômbia, Porto Rico, Haiti, Cuba, México e várias ilhas das Antilhas. Não se sabe se ele esteve no Brasil.

O pastor metodista americano Daniel Parish Kidder (1815-1891) foi o primeiro correspondente da Sociedade Bíblica Americana a se fixar no Brasil. Com a idade de 22 anos, já casado, ele percorreu o país de norte a sul. Kidder era destemido e criativo. Em uma de suas viagens a São Paulo, propôs à Assembléia Legislativa da Imperial Província de São Paulo o uso da Bíblia nas escolas primárias de toda a província e se comprometeu a doar doze exemplares para cada escola, caso a proposta fosse aprovada.

Entre a chegada dos primeiros exemplares da Bíblia (1814) e a chegada do primeiro missionário protestante permanente (1855), há um espaço de 41 anos. Isso significa que as Escrituras Sagradas precederam a implantação das primeiras igrejas evangélicas brasileiras.

Naquele tempo, a Igreja Romana não via com bons olhos o trabalho das sociedades bíblicas e de seus colportores (pessoas que se ocupavam da circulação da Bíblia por motivação missionária). Os protestantes pensavam e agiam de maneira diferente. Cada fiel deveria possuir seu próprio exemplar da Bíblia e conhecer o seu conteúdo, na certeza de que ela é "a única regra de fé e prática".

 

A Bíblia é a Palavra de Deus

Como já vimos, o Autor da Bíblia é o Espírito Santo e dependemos dele para aprendermos.

Devemos saber manejar bem a Palavra da Verdade # II Timóteo 2:15

A Palavra de Deus opera com eficiência # I Tessalonicenses 2:13

Na prática vemos os homens falando pelo Espírito Santo:

# Marcos 12:36

# Hebreus 3:7~8

# Atos 4:24~25

Jesus disse “as minhas Palavras” # Mateus 24:35

Tudo se cumprirá # Mateus 5:18

O caracter da pregação de Paulo # I Coríntios 2:1~5

É impressionante alguns fatos na Bíblia; os antigos criavam teorias que a Bíblia já testificava, por exemplo:

- Onde a terra se apoiava (sobre tartarugas?, o “deus” Atlas?, 4 elefantes?); a Bíblia nos informa no livro de # Jó 26:7

- O formato da terra; ver # Isaías 40:22

1.10 Como se posicionar diante da Palavra de Deus?

Como devemos nos aproximar da Bíblia? Como devemos ler a Bíblia? Será que a Bíblia tem uma chave de interpretação? Devo aceitar tudo como está escrito? Tenho que comprar outro material para interpretar a Bíblia?

A Bíblia é a revelação de Deus para o homem. Foi escrita pelo próprio Deus como já vimos; seria muito estranho que escrevesse com palavras que suas criaturas não entendessem. Devo pegar a Bíblia e ler como uma carta que recebo de alguém.

Muitas coisas você vai encontrar escrita por figuras ou símbolos, mas estará claro que é figura ou símbolo. As parábolas eram alegorias.

Por exemplo, símbolos e figuras que não fogem à nossa experiência natural:

- Jesus falou: Eu sou o pão da vida; a porta; quem tiver sede venha e beba. São figuras de fácil entendimento, pois fazem parte de nossa experiência natural.

Regra básica: “DEUS USA AS COISAS VISÍVEIS (MATERIAIS) PARA EXPLICAR AS INVISÍVEIS (ESPIRITUAIS).

Muitas vezes iremos nos encontrar com figuras ou símbolos, que fogem nossa experiência natural. Por exemplo: # Apocalipse 17:1 (...sentada sobre muitas águas.)

A Bíblia e só a Bíblia tem a autoridade para interpretar tais figuras, ver:

# Apocalipse 17:15 e 17:18

A Bíblia, literalmente interpreta tudo; é para ser lida e entendida literalmente.

- Ex.: Parábola do semeador # Lucas 8: 4~15

- Paulo dá a regra # I Coríntios 2:13

- Não há um livro fora da Bíblia que tem autoridade espiritual para interpretar a Bíblia; todos outros livros foram escritos por homens sem inspiração de Deus.

Como era antes da Palavra escrita? Teste do Profeta.

- Antes da Palavra escrita, Deus falava direto com homens que criam Nele: Adão, Noé, Enoque, etc. Mas como saber que era Palavra vinda de Deus? Deus deu a Noé todas as medidas da arca, Moisés registrou após o dilúvio.

- O teste para saber se era de Deus ou não, era simples; se acontecesse, era de Deus, e se não acontecesse, não era de Deus.

- Teste do profeta # Deuteronômio 18:19~22 (direto, simples eliteral)

Hoje temos a Palavra escrita; tudo que um profeta disser, tem que estar dentro dos princípios da Bíblia # I João 4:1

Portanto, conhecendo a Bíblia, não seremos enganados; os princípios de Deus são imutáveis como as leis físicas.

Como buscar os princípios de Deus e o entendimento na Bíblia?

- Não confiando em seu próprio entendimento # Provérbios 3:5~6

- Buscando como a tesouros escondidos # Provérbios 2:1~6

- Conferindo o que nos é apresentado # Atos 17:11

1.11 A questão da Fé

Fé é crer em algo que você não vê. Se nada for dado a você, não pode exercer fé. Para exercermos fé, temos que ter algo.

Fé é a certeza que aquilo é e não se viu. Certeza de coisas ou fatos que se esperam. # Hebreus 11:1

Sem fé não podemos nos aproximar de Deus # I João 4:12

Se não crermos que Ele existe, como nos aproximarmos? # Hebreus 11:6

Se alguém não nos falar de Jesus, como creremos? # Romanos 10: 8~17

A fé vem pelo ouvir; se ouço algo, posso exercer fé. Não posso exercer fé no nada.

Em nossa caminhada com Deus teremos lutas, mas devemos perseverar e olhar para Cristo, autor e consumador de nossa fé # Hebreus 12:1~2

Paulo teve muitas lutas, porém deu o exemplo, guardou a fé # II Timóteo 4:6~8

Jesus intercedeu por nós # João 17:20

Nós somos bem-aventurados, pois cremos e não vimos # João 20:29

Exemplos de fé na Bíblia # Hebreus capítulo 11.